A área de Neurociência Social, assim cunhada pela primeira vez por Cacioppo e Berntson (1992), surge movida principalmente pelo interesse de investigar as possíveis associações existentes entre a cognição social e as funções cerebrais, com o intuito de compreender o papel desempenhado pelas estruturas neurais no processamento da informação social (Adolphs, 2009). O pressuposto básico é, portanto, o de que determinados mecanismos neurocerebrais são responsáveis pelo raciocínio social, isto é, que existem determinadas estruturas cerebrais especializadas nas atividades de autopercepção e percepção dos demais indivíduos e grupos sociais, bem como nas ações que permitem a vida em sociedade (Heatherton & Wheatley, 2010).
Em resumo, a Neurociência Social dedica-se à análise das bases neurobiológicas da cognição social.