I - CORRETA. O nome Rio Branco foi dado no século XVII, quando o navegante português Pedro Teixeira navegava com uma grande expedição de Belém com destino à quito através do Solimões em busca de acesso aos mercados espanhóis, quando deparou-se com indígenas de relatavam que vinham de um rio de águas brancas no alto rio negro, por isso foi batizado de Branco. A seguir, a presença portuguesa era marcada através da construção de fortalezas militares, no caso o Forte São Joaquim, e também a presença de padres jesuítas. Era uma área de disputa territorial entre a
Espanha e posteriormente com a Inglaterra, que passaram por um longo litígio para a delimitação das fronteiras, problema levantado pela Inglaterra, então metrópole da Guiana, no episódio diplomático que ficou conhecido como a Questão do Pirara.
II. INCORRETA. Foi vantajoso para a Guiana francesa (inverso)
III. CORRETA.
GABARITO: B
CERTO I -
A Questão do Pirara foi um conflito diplomático entre Portugal (depois o Brasil) e Inglaterra iniciado no início do século XIX e terminado em 1904, com cessão pelo Brasil de parte do território disputado entre os dois países.
ERRADO II -
Pirara foi de todos os contenciosos fronteiriços em que o Brasil se envolveu o único em que o país saiu em desvantagem. Com a perda da área, o Brasil não só deixou de ter acesso à bacia do Essequibo, através do Rupununi, como deu à então Guiana Inglesa (atual República Cooperativa da Guiana) acesso à bacia Amazônica através dos seus afluentes Tacutu e Maú.
CERTO III -
Essa disputa diplomática se prolongou até 1898, final do século XIX, até que o Brasil acatou a proposta dos anglófonos de submeter a questão ao governo italiano que atuaria como árbitro. Joaquim Nabuco foi o indicado brasileiro para acompanhar o julgamento, que seria feito pelo rei italiano Vitório Emanuel III. Nabuco aprofundou-se na causa, argumentando de forma prima sobre a supremacia dos lusófonos na região. Foram dezoito impressionantes volumes de material argumentativo desenvolvido pelo pernambucano.
Arbítrio da Itália
Em 1904 a decisão foi tomada pelo rei italiano: 19.630 km² seriam retirados do Brasil e entregues à Inglaterra (somando territórios para a Guiana), e 13 570 km² seriam devolvidos ao Brasil, definindo assim, os limites da fronteira.