Sistema separador absoluto: a rede é projetada e construída para transportar exclusivamente despejos industriais e esgoto doméstico. As águas pluviais são coletadas e transportadas por outro sistema, totalmente independente. Adotada no Brasil desde 1911. As vantagens do sistema são as tubulações que se apresentam em dimensões menores, possibilitando o uso de pré-moldados de baixo custo, torna facilitada a implantação por etapas e futura ampliação do sistema, apresenta vazões praticamente constantes durante todo o tempo, e facilita o afastamento de águas pluviais.
A maior desvantagem, no entanto, reside no fato de que as águas pluviais não podem ser tratadas e as águas provenientes de primeiras chuvas poluem cursos d' água, por vezes, mais que o esgoto doméstico e despejos industriais.
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Águas de infiltração: São as águas que infiltram na rede por meio das juntas dos tubos, em caso de rede assentada em nível inferior ao lençol freático, e nas juntas dos tampões dos poços de visita. A NBR 9469/1987 estabelece que, para toda rede, o valor a ser adotado de taxa de infiltração deve variar entre 0,05 a 1,0 l/s*km, devidamente justificado. Esta taxa depende do tipo de solo, dos índices pluviométricos, da taxa de impermeabilização superficial, nível do freático, estado, idade e qualidade de execução da rede coletora, bem como tipo de junta e material da tubulação.
Águas pluviais: Deveriam ser inexistentes, pois no Brasil é adotado o Sistema Separador Absoluto para a coleta de esgoto. Existem, no entanto, ligações clandestinas de águas pluviais na rede de esgoto que deveriam ser identificadas e eliminadas, pois, podem vir a provocar superutilização das tubulações e antecipação de problemas provenientes de vazões excessivas.
http://www.fec.unicamp.br/~caxd/falcetta/_resumos/eng37.html
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CONCLUSÃO:
Águas de infiltração são admitidas (já que não tem como evitar) para efeitos de cálculos, apesar de que o ideal seria não ocorrer infiltração.
Já as águas da rede pluvial são proibidas.