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Durante o processo de validação de requisitos, diferentes tipos de verificação devem ser efetuados com os requisitos no documento de requisitos. Essas verificações incluem:
1) Verificações de validade: Um usuário pode pensar que é necessário um sistema para executar determinadas funções. No entanto, maior reflexão e análise mais aprofundada podem identificar funções necessárias, adicionais ou diferentes. Os sistemas têm diversos stakeholders com diferentes necessidades, e qualquer conjunto de requisitos é inevitavelmente um compromisso da comunidade de stakeholders.
2) Verificações de consistência: Requisitos no documento não devem entrar em conflito. Ou seja, não deve haver restrições contraditórias ou descrições diferentes da mesma função do sistema.
3) Verificações de completude: O documento de requisitos deve incluir requisitos que definam todas as funções e as restrições pretendidas pelo usuário do sistema.
4) Verificações de realismo: Usando o conhecimento das tecnologias existentes, os requisitos devem ser verificados para assegurar que realmente podem ser implementados. Essas verificações devem considerar o orçamento e o cronograma para o desenvolvimento do sistema.
5) Verificabilidade: Para reduzir o potencial de conflito entre o cliente e o contratante, os requisitos do sistema devem ser passíveis de verificação. Isso significa que você deve ser capaz de escrever um conjunto de testes que demonstrem que o sistema entregue atende a cada requisito especificado.
Fonte: Sommerville, 9ª Edição, Capítulo 4.
A questão trata das verificações de consistência e completude.
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Validação: A validação de requisitos tem como objetivo validar consistência, completeza e precisão dos requisitos a partir da documentação, a fim de descobrir problemas;
Na fase de validação, analistas e usuários validam os requisitos e AVALIAM O PROTÓTIPO, o que muitas vezes leva à descoberta de novos requisitos;
Este é um processo se repete até que todos os requisitos sejam validados ou não existam mais requisitos a descobrir;
Nesta fase é verificada a consistência, completude e precisão dos requisitos, para garantir que não exista ambiguidade, inconsistências, erros e omissões nos requisitos.
Kotonya e Sommerville, 1998; SWEBOK
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Precisão e completeza com que os usuários atingem objetivos específicos, acessando a informação correta ou gerando os resultados esperados. A precisão é uma característica associada à correspondência entre a qualidade do resultado e o critério especificado, enquanto a completeza é a proporção da quantidade-alvo que foi atingida.
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Completeza
Um documento de especificação é considerado completo se e somente se incluir os seguintes elementos:
a) Todos os requisitos significativos, quer se prendam com a funcionalidade, o desempenho, restrições de desenho, atributos, ou interfaces externas (em particular, quaisquer requisitos externos impostos por especificações de sistemas) estão reconhecidos e tratados.
b) Estão definidas as respostas do software a todas as classes realizáveis de entradas de dados em todas as classes de situações.
c) Legendas e referências completas para todas as figuras, tabelas e diagramas do documento de EES bem como a definição de todos os termos e unidades de medida.
Precisão
Um documento de especificação é não ambíguo (ou preciso) se e somente se todas os requisitos expressos nele têm apenas uma única interpretação. Como mínimo, isto requer que cada característica do produto final seja descrita usando termos simples e únicos.
Fonte: IEEE 830 (http://www.urisan.tche.br/~pbetencourt/engsoftI/IEEE830/caracteristicas.html)
* Está em português lusitano, então adaptei alguns termos
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O item I fala de uma Especificação de Requisitos que reflete todas as decisões, sem pendências é uma Especificação completa. Isto é, tem a qualidade de completude (ou completeza, como prefere a FCC).
O item II fala de uma Especificação de Requisitos que possui uma única interpretação, isto é, sem ambiguidade. Além disso é compreensível e suficiente. Essa qualidade é a de precisão.
Resposta: B