Rusga - ocorreu em 1834 - foi uma revolta regional, onde participaram Liberais radicais, o povo cuiabano e Guarda Nacional.
Rusga é a chacina dos portugueses (não se sabe ao certo a quantia de portugueses mortos - divergência na historia - uns falam em 40 portugueses outros em 40 familia portuguesa)
o centro da revolta foi em Cuiaba
Motivos: Politicos (os liberais queria o poder, manipulando os cuiabanos contra os portugueses) e Social (os cuiabanos queriam expulsar os comerciantes portugueses - os cuiabanos acreditavam que a miseria/pobreza era culpa dos comerciantes portugueses que cobrava caro pelos produtos vendidos, mas na verdades os fazendeiros que pagavam pouco para os cuiabanos)
havia 2 grupos politicos:
sociedade filantrópica - era os comerciantes portugueses - partido conservador
sociedade dos zelosos da independência - era os brasileiros, fazendeiros - partidos liberal
Gabarito letra B para os não assinantes.
Movimento que se deu em função da opressão que os portugueses exerciam nas camadas mais pobres das comunidades. Em 1833, fundou-se em Cuiabá a Sociedade Zelosos da Independência, instituição defensora da liberdade e independência nacional. Em 30 de maio de 1834 eclodiu a Rusga. O grito de guerra era “Morram os Bicudos, Pés de Chumbo”. Muitos portugueses morreram, outros tantos foram maltratados e humilhados. Em Cuiabá a “Sociedade dos Zelosos da Independência” organizou a baderna, visando a invasão das casas e comércios de portugueses. E os registros históricos nos dão conta de que nesta noite, reuniu-se no Campo D’Ourique (atualmente Assembléia Legislativa do Estado), uma multidão revoltada e enraivecida, que sob toque de tambores e cornetas, comandada pela própria Guarda Nacional, percorreu as ruas de Cuiabá, passando a atacar mortalmente os portugueses. O presidente Poupino Caldas, um liberal moderado, tentou conter a fúria da população enraivecida, nada conseguiu, também não ouviram os apelos do bispo D. José Antônio dos Reis, que de crucifixo na mão implorava o término dos ataques, tudo em vão. João Poupino Caldas escreveu ao Imperador suplicando que ele nomeasse novo presidente da província e, no final de 1834, Antônio Pedro de Alencastro, chegou a Cuiabá. A seu mando, foi aberto um processo criminal no qual saíram incriminados alguns líderes do movimento, todos eles ligados à Guarda Nacional. Considerando que o clima político de Cuiabá não permitiria o julgamento dos indiciados, o então presidente da província, Antônio Pedro de Alencastro resolveu envia-los, presos, ao Rio de Janeiro, a fim de que o julgamento fosse realizado junto ao Supremo Tribunal. Este órgão, ao receber o processo-crime, acompanhado dos condenados, considerou que não se constituía em instância apropriada para proceder ao julgamento, visto terem sido os crimes cometidos em Cuiabá. Essa decisão fez com que os condenados fossem soltos, mediante hábeas corpus, e regressassem a Cuiabá, onde o presidente Alencastro, por seus desmandos, já caíra em desagrado. Por pressão política, esse governante foi deposto do cargo “a bem do serviço público”. A força da ala Liberal foi determinante para o encaminhamento dos destinos de Mato Grosso e seus desdobramentos. Poupino Caldas foi assassinado, pelas costas, com uma bala de prata (símbolo de traição), e no lugar de João Pedro de Alencastro, foi nomeado para administrar Mato Rusga Grosso o liberal e jurista Antônio Pimenta Bueno.