A comissão verificadora dos poderes foi um instrumento importante que o governo brasileiro usou, na época da República das oligarquias, para reforçar a política dos governadores. Seu objetivo era reconhecer a legitimidade dos deputados eleitos em cada estado e excluir os da oposição. O chefe dessa comissão era, normalmente, uma pessoa de confiança do presidente da República.
Se um candidato de outro partido fosse eleito para o congresso, um grupo de membros da câmara dos deputados o acusava de fraude eleitoral, e não lhe entregava o diploma. O candidato da oposição sofria a chamada "degola", um ato injusto e desonesto.
A) Congresso Nacional a Comissão de Verificação de Poderes. CORRETO -> vou poupar comentários, os colegas já discutiram bem o tema.
B) Governo Federal a Guarda Nacional, composta de grandes proprietários rurais, que recebiam o título de coronéis. FALSO -> a Guarda Nacional foi criação durante o período de regência trina permanente que, liderada pelos liberais, implantaram medidas descentralizadoras, com destaque para o Ato Adicional de 1834.
C) presidentes estaduais, verdadeiros exércitos que impunham a vontade popular contra a vontade política dos governantes. FALSO -> República oligárquica significa justamente o governo da elite para a elite.
D) Presidente da República, Prudente de Morais, primeiro presidente civil e paulista, a política café- com-leite. FALSO -> O PR Campos Sales, sucessor de Prudente de Morais, foi quem implantou a política dos governadores, baseada no clientelismo e chamada de política do café com leite.
E) Constituição dos Estados Unidos do Brazil, o voto de cabresto, que permitia transparência na escolha dos candidatos por parte do eleitor. FALSO -> Na verdade, a CF/1891 não criou diretamente o tal voto de cabresto, mas criou o arcabouço necessário para que ele fosse explorado. No mais, foi uma escolha meio estranha de nomenclatura para se dar a um voto aberto. Afinal, "transparência" tem um sentido mais positivo.
Força, guerreiros! Brasil!