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De acordo com o DSM 5 o TRANSTORNO DEPRESSIVO PERSISTENTE (DISTÍMICO) é a forma mais crónica da depressão, pode ser diagnósticada quando a perturbação do humor continua por pelo menos 2 ano em adultos e 1 ano em crianças ou adolescentes. Ele representa uma consolidação dos transtornos depressivo maior crônico e o transtorno distímico presentes no DSM-IV..
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A) Errada: segundo o DSM 5 em criança e adolescente a distimia o humor pode ser irritável , com duração mínima de 1 ano.Se assertiva falasse em adulto estaria correta.
B) Errada: item H dos critérios: Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras areas importantes da vida.
C) Correta: Este transtorno representa uma consolidação dos transtornos depressivo maior crônico e o transtorno distímico presentes no DSM-IV
D) Errada: vide correção da assertiva A.
E) Errada: segundo Diagnóstico Diferencia do DSM 5 com frequência , existem evidências de um trantorno da personalidade coexistente, ambos diagnóstico são dados ao mesmo paciente.
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DSM-5:
Sobre a letra E: "Transtornos da personalidade. Com frequência, existem evidências de um transtorno da personalidade coexistente. Quando a apresentação de um indivíduo satisfaz os critérios para transtorno depressivo persistente e um transtorno de personalidade, ambos os diagnósticos são dados"
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De
acordo com o DSM-V, o Transtorno Depressivo Persistente ou Distimia,
(300.4) representa uma consolidação do transtorno depressivo maior crônico e do transtorno
distímico definidos no DSM-IV, e apresenta como critérios diagnósticos:
A. Humor deprimido na maior parte do dia, na
maioria dos dias, indicado por relato subjetivo ou por observação feita por
outras pessoas, pelo período mínimo de dois anos.
Nota:
Em crianças e adolescentes, o
humor pode ser irritável, com duração mínima de um ano.
B. Presença, enquanto deprimido, de duas (ou
mais) das seguintes características:
1. Apetite diminuído ou alimentação em
excesso.
2. Insônia ou hipersonia.
3. Baixa energia ou fadiga.
4. Baixa autoestima.
5. Concentração pobre ou dificuldade em tomar
decisões.
6. Sentimentos de desesperança.
C. Durante o período de dois anos (um ano para
crianças ou adolescentes) de perturbação, o indivíduo jamais esteve sem os
sintomas dos Critérios A e B por mais de dois meses.
D. Os critérios para um transtorno depressivo
maior podem estar continuamente presentes por dois anos.
E. Jamais houve um episódio maníaco ou um
episódio hipomaníaco e jamais foram satisfeitos os critérios para transtorno
ciclotímico.
F. A perturbação não é mais bem explicada por
um transtorno esquizoafetivo persistente, esquizofrenia, transtorno delirante,
outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico
especificado ou transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno
psicótico não especificado.
G. Os sintomas não se devem aos efeitos
fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento) ou a outra
condição médica (p. ex., hipotireoidismo).
H. Os sintomas
causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento
social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
Nota: Como os
critérios para um episódio depressivo maior incluem quatro sintomas que estão
ausentes da lista de sintomas para transtorno depressivo persistente
(distimia), um número muito limitado de indivíduos terá sintomas depressivos
que persistiram por mais de dois anos, mas não irá satisfazer os critérios para
transtorno depressivo persistente. Caso tenham sido satisfeitos todos os
critérios para um episódio depressivo maior em algum momento durante o episódio
atual da doença, tais indivíduos devem receber diagnóstico de transtorno
depressivo maior. De forma alternativa, um diagnóstico de outro transtorno
depressivo especificado ou transtorno depressivo não especificado é justificado.
Diagnóstico
Diferencial
Transtorno
depressivo maior. Caso exista um humor depressivo e dois ou mais sintomas que
satisfaçam os critérios para um episódio depressivo persistente por dois anos
ou mais, é feito o diagnóstico de transtorno depressivo persistente. O
diagnóstico depende da duração de dois anos, o que o distingue dos episódios de
depressão, que não duram dois anos. Se os critérios dos sintomas são
suficientes para o diagnóstico de um episódio depressivo maior em qualquer
momento durante esse período, então o diagnóstico de depressão maior deve ser
anotado, mas é codificado não como um diagnóstico separado, e sim como um
especificador com o diagnóstico de transtorno depressivo persistente. Se os
sintomas do indivíduo atualmente satisfazem todos os critérios para um episódio
depressivo maior, então deve ser usado o especificador “com episódios
depressivos maiores intermitentes, com episódio atual". Se o episódio
depressivo maior persistiu por pelo menos dois anos e continua presente, então é
usado o especificador “com episódio depressivo maior persistente". Quando todos
os critérios para episódio depressivo maior não são satisfeitos atualmente, mas
houve pelo menos um episódio prévio de depressão maior no contexto de pelo
menos dois anos de sintomas depressivos persistentes, é usado o especificador
“com episódios depressivos maiores intermitentes, sem episódio atual". Se o
indivíduo não experimentou um episódio de depressão maior nos últimos dois
anos, então é usado o especificador “com síndrome distímica pura".
Transtornos
psicóticos. Os sintomas depressivos são uma característica comum associada aos
transtornos psicóticos crônicos (p. ex., transtorno esquizoafetivo,
esquizofrenia, transtorno delirante). Um diagnóstico separado de transtorno
depressivo persistente não é feito se os sintomas ocorrem apenas durante o
curso do transtorno psicótico (incluindo fases residuais).
Transtorno
depressivo ou transtorno bipolar e transtorno relacionado devido a outra condição médica. O
transtorno depressivo persistente deve ser diferenciado de um transtorno
depressivo ou transtorno bipolar e transtorno relacionado devido a outra
condição médica. O diagnóstico é transtorno depressivo ou transtorno bipolar e
transtorno relacionado devido a outra condição médica se a perturbação do humor
for considerada, com base na história, no exame físico ou em achados
laboratoriais, consequência dos efeitos fisiopatológicos diretos de uma
condição médica específica, geralmente crônica (p. ex., esclerose múltipla). Se
o clínico julgar que os sintomas depressivos não são consequência dos efeitos
fisiológicos de outra condição médica, então se registra o
transtorno mental principal (p. ex., transtorno depressivo persistente), e a
condição médica é anotada como uma condição médica concomitante (p. ex.,
diabetes melito).
Transtorno
depressivo ou bipolar induzido por substância/medicamento. Um transtorno
depressivo ou transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por
substância/medicamento são diferenciados do transtorno depressivo persistente
quando uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento, exposição a uma
toxina) está etiologicamente relacionada à perturbação do humor.
Transtornos da personalidade. Com frequência, existem
evidências de um transtorno da personalidade coexistente. Quando a apresentação
de um indivíduo satisfaz os critérios para transtorno depressivo persistente e
um transtorno de personalidade, ambos os diagnósticos são dados.
GABARITO: C
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GAB - C
"Transtorno Depressivo Persistente (Distimia) - consolidação do transtorno depressivo maior crônico e do transtorno distímico"
Fonte: Prof° Alyson Barros - Psicologia Nova