a) ERRADA: O Genetograma pode ser usado para instrumento de Avaliação Psicológica, pode, também, ser usado em contexto hospitalar, no trabalho com drogaditos, alcoolistas e suas famílias. Sua aplicabilidade estende-se ao contexto de estudos que analisam a escolha profissional dos jovens, entre outros.
b) ERRADA: O Genetograma ou Genograma constitui-se de uma representação gráfica da família, propiciando a coleta de informações que podem elucidar importantes aspectos da estrutura, dinâmica e configuração familiar, bem como das relações e inter-relações existentes no sistema familiar. Além disso, reúne informações acerca de aspectos genéticos, médicos, sociais, comportamentais e culturais, tem nada a ver com inconsciente coletivo, tem a ver com genética, relações e inter-relações sistêmicas.
c) ERRADA: “ver a família em sua perspectiva histórica implica ligar o passado, o presente e o futuro e notar sua flexibilidade na adaptação às mudanças”. Mc Goldrick, 1987. A disfunção familiar de hoje pode ter a ver com um legado ou mito familiar deixado por outras gerações e que se perpetuou nas gerações atuais.
d)CERTA: Sintoma, na perspectiva sistêmica, é compreender o padrão de interação do grupo para que mudanças sejam indicadas ao grupo, visando a aprendizagem e o crescimento. É comum, em se tratando de terapia familiar, que ocorra uma depositação, mais ou menos maciça, em uma das pessoas, de uma função ou papel que deveria ser distribuído por todos os elementos do sistema (positiva ou negativamente), ou seja, pode-se culpar ou tornar um membro da família o “bode expiatório” de todo o arranjo familiar. A pessoa em si não é geradora do problema, ela é reflexo de um sistema disfuncional que precisa ser trabalhado em sua totalidade a fim de que se alcance um nível de equilíbrio maior.
Em qualquer caso, o consenso familiar de que um membro é o problema indica que, em algum nível, o sintoma está a ser reforçado pelo sistema (MINUCHIN, 1982, p.108).
e) ERRADA: O indivíduo portador do sintoma, na família, recebe o nome de paciente identificado. Ele é o elemento que “porta o problema” do grupo, conhecido na terapia sistêmica por "dar uma carona a todos". O psicólogo avalia o eixo vetical pra identificar transgeracionalidade e o eixo horizontal para identificar problemas do "aqui agora" que inclui o estudo dos padrões interacionais da família em terapia bem como o modo como o grupo família lida com as dificuldades da vida. Na questão deveria estar escrito "eixo horizontal".