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B) Não porque a rede de esgoto é calculado com uma contribuição de vazão linear, ou seja sua vazão vai aumentando ao longo de seu compreimento, a assertiva está errada em considerar apenas o PV de montante paa a vazão máxima de contribuição
C) Não! As redes de sistema de esgoto são calculados para terem vazão permanente e constante
D) Não! Ao aumentamos o diâmetro temos uma maior vazão, portanto não precisaremos de tanta declividade
E) As geretrizes não devem se coincidir pois justamente assim riará remanso e deposição constante de sedimento. Os coletore de jusante do PV devem estar em cota inferior ao de montante...
Pessoal sobrou a A, que por sinal é a resposta. Não consegui entender o motivo porque ela está correta. Alguém pode me ajudar?
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A utilização do vertedor lateral tem a vantagem de dispensar a entrada frequente de pessoas na câmara, porém ocasiona maior perda de carga, pois pode ser considerado um obstáculo submerso quando o escoamento passa sobre ele.
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O Poço de Visita (PV) deve ser obrigatoriamente usado nos
seguintes casos:
a) na reunião de mais de dois trechos ao coletor;
b) na reunião que exige colocação de tubo de queda;
c) nas extremidades de sifões invertidos e passagens forçadas;
Sendo os poços de visita, como o nome já remete, visitáveis, não compreendi como a letra A estaria certa, caso alguém saiba a fonte ou possa explicar o motivo agradeço.
Fonte: NBR 9649
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Respondendo as duvidas do Samuel Silva, Djeferson Maranho, essa tubulação da câmara de montante feita com vertedor lateral dispensa a entrada de pessoas porque o diametro é grande (> 600mm ) , se fosse menor que 500mm poderia ser viavel a limpeza, no entanto, neste caso do item a) a limpeza pode ser feita pelo próprio tubo. Além de ter tubo de ventilação dentro da camara,a vazao da tubulucao a montante pode ser controlada.
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a)No sifão invertido existem 2 câmaras(montante e jusane),a distribuição do fluxo para tubulação a montante pode ser feito através de vertedores, stop-log ou comporta. Stop log tem a desvantagem de demandar entrada de funcion ários para realizar a operação, porém distribui melhor o fluxo. Já no caso de vertedor, n é necessário a entrada de pessoas na câmara, porém há maior perda de carga no sistema
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GABARITO A:
O sifão invertido deve ser projetado com duas câmaras visitáveis, câmara de montante ou de entrada e câmara de jusante ou de saída.
A câmara de montante é projetada de maneira a encaminhar o escoamento para as canalizações que constituem o sifão propriamente dito e a câmara de jusante, destinada a induzir o efluente para o coletor de jusante, evitando-se refluxos de águas para as tubulações do sifão que não estiverem sendo utilizadas.
A distribuição do fluxo para as tubulações na câmara de montante poderá ser feita através de vertedores laterais ou da operação de stop-logs ou comportas.
Em geral, tem sido utilizada a alternativa de stop-logs que possui a vantagem de poder distribuir melhor as vazões, de modo a manter sempre uma velocidade mínima de autolimpeza. Por outro lado, essa alternativa tem a desvantagem de requerer a entrada de pessoas na câmara de montante para efetuar a operação dos stop-logs.
A utilização do vertedor lateral tem a vantagem de dispensar a entrada frequente de pessoas na câmara, porém ocasiona maior perda de carga, pois pode ser considerado um obstáculo submerso quando o escoamento passa sobre ele.
https://pt.scribd.com/document/86507209/Sifao-Invertido
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B) Para a avaliação das vazões do trecho final do interceptor, pode ser considerada a defasagem das vazões das redes afluentes a montante – mediante a composição dos respectivos hidrogramas com as vazões dos trechos imediatamente anteriores.
Fonte: https://www.banasqualidade.com.br/noticias/2016/07/o-projeto-de-interceptores-de-esgoto-sanitario.php
C) Na prática os interceptores funcionam em regime gradualmente variado e não uniforme, mas o seu dimensionamento é realizado considerando que esse obedece ao regime permanente e uniforme. (Convenção para possibilitar o uso das equações)
Fonte: https://docs.ufpr.br/~rtkishi.dhs/TH029/TH029_04_Interceptores.pdf
D) A velocidade crítica é diretamente proporcional ao raio hidráulico e consequentemente diretamente proporcional ao diâmetro da tubulação. Logo, aumentando o diâmetro, aumentará a velocidade crítica.
Fonte: vozes da minha cabeça kkk'
Além disso, quanto maior o diâmetro, menor a declividade necessária para que o arraste do ar ocorra.
Fonte: http://revistadae.com.br/artigos/artigo_edicao_148_n_215.pdf
E) Quando o diâmetro do coletor de jusante é maior que o de montante, na prática, para se evitar o remanso, pode-se fazer coincidir a geratriz superior dos tubos. Isso sempre ocorrerá quando se trabalha com profundidades mínimas.
Fonte: http://www.tce.rj.gov.br/documents/454798/528797/2008%20-%2008CEAOP_FreireAndre.pdf
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SOBRE A LETRA D.
ERRADO. No dimensionamento de uma tubulação de esgoto, para uma mesma relação altura da lâmina de água pelo diâmetro do tubo, aumentando-se o diâmetro do tubo, diminui-se a velocidade crítica e aumenta-se a declividade para o início do arraste de ar.
(para um mesmo Y/D: quanto maior for o diâmetro do tubo, menor será a declividade para o início do arraste de ar e maior a velocidade crítica)
ESSE ARTIGO EXPLICA MAIS:
http://revistadae.com.br/artigos/artigo_edicao_148_n_215.pdf
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A questão aborda conhecimentos sobre o saneamento, com foco nos conceitos da hidráulica e hidrologia. Assim, são analisadas as afirmativas como se segue:
A - O primeiro item trata do sifão invertido, que é uma técnica usada para transpor obstáculos em redes de esgotamento sanitário. Esses obstáculos podem ser rios, córregos e galerias d'água e o sifão invertido nada mais é do que a transposição quando feita por baixo do obstáculo, em forma de “U", sendo um primeiro trecho em conduto livre e, após, a fim de se elevar novamente a cota da tubulação, um conduto forçado. O sifão invertido deve ter duas câmaras visitáveis, uma a montante, projetada para distribuição do fluxo nas canalizações do sifão e uma a jusante para conduzir o fluxo ao coletor. Essa distribuição na montante pode ser feita por vertedores laterais ou pela operação de comportas. Enquanto a operação por comportas, ou stop-logs, tem a vantagem de promover uma melhor distribuição, a operação por vertedores laterais tem a vantagem de dispensar a entrada frequente de pessoas. Portanto, conclui-se que a alternativa está CORRETA.
B - Este item trata dos interceptores, que, segundo a norma NBR 12207 - 1992 - Projeto de Interceptores de Esgoto Sanitário, são definidos como a “canalização cuja função principal é receber e transportar o esgoto sanitário coletado, caracterizada pela defasagem das contribuições, da qual resulta o amortecimento das vazões máximas". Esse amortecimento de vazões máximas resulta na diminuição do dimensionamento hidráulico das instalações. Para o cálculo dessa defasagem das redes afluentes a montante e, consequentemente da diminuição no dimensionamento hidráulico, devem-se tomar os hidrogramas com as vazões dos trechos imediatamente anteriores e a diminuição do coeficiente de pico. Assim, define-se o item como INCORRETO, já que não são obtidas por hidrogramas do próprio interceptor efluente ao poço de visita, mas sim dos trechos imediatamente anteriores.
C - Segundo a norma NBR 12207 - 1992 - Projeto de Interceptores de Esgoto Sanitário, o regime de escoamento no interceptor é gradualmente variado e não-uniforme. Entretanto, para o dimensionamento hidráulico, pode-se adotar o regime permanente e uniforme. Portanto, o item está INCORRETO.
D - Este item trata da relação entre as grandezas no dimensionamento das tubulações de esgoto. Sabe-se que há uma declividade mínima para que haja o arraste de ar, que ocorre a partir da mistura do líquido com bolhas de ar em tubulações parcialmente cheias e fortemente inclinadas. A partir da relação entre as declividades mínimas para o arraste (Figura 1) e o diâmetro e da relação entre as velocidades críticas e diâmetros (Figura 2), é possível concluir que, para uma mesma relação altura da lâmina de água pelo diâmetro do tubo, aumentando-se o diâmetro do tubo, aumenta-se a velocidade crítica e diminui-se a declividade para o início do arraste de ar. Ou seja, a relação é o oposto do apresentado no item D, o que o faz ser INCORRETO.
FIGURA 1: Declividades mínimas das tubulações para o início do arraste de ar, para vários diâmetros e profundidades
FIGURA 2: Velocidades críticas em função dos diâmetros e das relações y/D
E - O controle de remanso, quando no trabalho com profundidades mínimas e quando há aumento do diâmetro no trecho à jusante, é feito pelo alinhamento das tubulações pela geratriz superior, não inferior (Figura 3). Portanto, o item E está INCORRETO.
FIGURA 3: Controle de remanso pelo alinhamento da geratriz superior
Gabarito do Professor: Letra A.
FONTES:
TSUTIYA, Milton Tomoyuki: Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário. São Paulo, 2000;
TSUTIYA, Milton Tomoyuki & SOBRINHO, Pedro Além. Proposição de uma metodologia para dimensionamento de sifões invertidos em sistemas sanitários. São Paulo, 2000.
TSUTIYA M. T.; KANASHIRO, W. Arraste de ar em tubulações com grande declividade: considerações no dimensionamento de coletores de esgoto. Revista DAE, 1987.