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A urbanização, com sua demanda por investimento habitacional e de infraestrutura, além da transição demográfica e conseqüente envelhecimento da população que obrigou a investimentos crescentes na previdência social, afetaram a poupança interna.
Nas duas últimas décadas (80 e 90), as taxas foram preocupantes, com tendência declinante, saindo de 27% do PIB no final dos anos 80 para 14% do PIB em 1999. O mesmo ocorrendo com a taxa de investimentos, que caiu de 24% do PIB em 1981 para 19% na década de 90.
As despesas primárias do governo federal, dos estados e municípios mais que triplicaram no século, passando de 10% do PIB em 1900 para 36% do PIB em 1999. Destacam-se aí os aumentos significativos das despesas com previdência social e dos estados e municípios, que refletem os avanços do estado do bem-estar social por um lado, e do federalismo, por outro.
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O examinador deixa uma importante dica no começo da pergunta. Ele explicita que: "O resultado fiscal do setor público foi deficitário, o que resultou no aumento da dívida pública em termos de percentual do PIB" portanto, se na década de 90 houve um aumento do déficit, dificilmente a dívida dos estados estaria estabilizada naquele momento.
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Errado!
Note no gráfico no final da aula teórica, na curva laranja, que a dívida líquida do setor público brasileiro aumenta muito a partir de 1995, superando em muito a redução que se tinha conseguido nos anos anteriores.
E aquela “explosão” não se dá apenas por “culpa” do governo federal, claro.
De fato, a dívida líquida do governo federal em percentual do PIB se elevou durante os anos 1990.
Este percentual saiu de 16,9% em 1990, caiu para menos de 10% em 1993 e se elevou significativamente para mais de 28% no final da década.
O que ocorre é que a dívida dos estados, Distrito Federal e municípios também se elevou consideravelmente no período.
O valor, que representava 6,6% do PIB em 1990 chegou a 15% em 2000.
Ou seja, a dívida líquida somada de estados e municípios mais do que dobrou no período em percentual do PIB
Resposta: E
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resultado fiscal do setor público foi deficitário...só poderia ser referente a impostos
ele fala exatamente a mesma coisa do enunciado, mas ao contrário.rs
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Década 1990 --> 1994 Plano Real ---> PDRAE/1995 (FHC e Ministro Bresser Pereira) --> Estado deixa de provedor e passa ser regulador, privatizando alguns serviços etc.
Bons estudos.