SóProvas


ID
1879729
Banca
INSTITUTO CIDADES
Órgão
CONFERE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Ex-executivo de alto escalão da Petrobras, Nestor Cerveró foi identificado como o autor de um relatório que levou a empresa a adquirir, em 2006, uma determinada refinaria, negócio que, anos depois, mostrar-se-ia prejudicial à companhia. Segundo relato do comitê de auditoria da Petrobras, concluído em 24 de outubro de 2014, Nestor Cerveró teria omitido informações relevantes em apresentações à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração da empresa, que resultaram em "substanciais perdas financeiras para a Petrobras". Em 2015, tornar-se-ia nacionalmente conhecido por seu envolvimento no denominado "Escândalo do Petrolão". A referida refinaria citada no texto, fica localizada na cidade de:

Alternativas
Comentários
  • A compra pela brasileira Petrobras de uma refinaria de petróleo em Pasadena, Texas (EUA), em 2006, levantou suspeitas de superfaturamento e evasão de divisas na negociação. Mas o caso ganhou ainda mais repercussão porque, na época, quem presidia o Conselho de Administração da estatal, que deu aval à operação, era a atual presidente da República, Dilma Rousseff.

     

    Em 2006, a Petrobras pagou US$ 360 milhões por 50% da refinaria (US$ 190 milhões pelos papéis e US$ 170 milhões pelo petróleo que estava em Pasadena). O valor é muito superior ao pago um ano antes pela belga Astra Oil pela refinaria inteira: US$ 42,5 milhões.

     

    Em 2008, a Petrobras e a Astra Oil se desentenderam e uma decisão judicial obrigou a estatal brasileira a comprar a parte que pertencia à empresa belga. Assim, a aquisição da refinaria de Pasadena acabou custando US$ 1,18 bilhão à petroleira nacional, mais de 27 vezes o que a Astra teve de desembolsar.

     

    A presidente Dilma afirmou, após a abertura de investigações no Tribunal de Contas da União (TCU), Polícia Federal e Ministério Público, que só aprovou a compra dos primeiros 50% porque o relatório apresentado ao conselho pela empresa era "falho" e omitia duas cláusulas que acabaram gerando mais gastos à estatal.

     

    Fonte: JusBrasil

  • BRASIL

    Costa diz que ganhou R$ 1,5 mi para facilitar compra de Pasadena

     

    Em depoimento, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras admitiu corrupção em compra de refinaria nos Estados Unidos e disse que Nestor Cerveró e o PMDB podem ter embolsado até 30 milhões de dólares em propina.

     

    No depoimento à Justiça, Paulo Roberto Costa ainda afirma ter conhecido Fernando Baiano no início de 2006 por meio de Nestor Cerveró, que era diretor da Área Internacional da estatal. Apontado como um dos principais delatores do "escândalo do petrolão", Costa confirmou que Baiano operava como lobista do PMDB na companhia e teria operado para garantir a compra de Pasadena. Mais: deu detalhes da triangulação para que ele próprio recebesse a propina daquela obra. Ele contou ter feito uma viagem "por volta de 2007 ou 2008" a Liechenstein na companhia de Fernando Baiano. Lá, eles foram até o Vilartes Bank, que teria sido usado para movimentar o montante de 1,5 milhão de dólares.

    O papel de Nestor Cerveró na consolidação da compra da unidade de refino nos Estados Unidos foi crucial já que ele foi responsável por elaborar o resumo executivo levado ao Conselho de Administração da Petrobras, na época presidido pela então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, apontado pela petista como um "parecer falho" que levou a empresa a autorizar erroneamente a compra da refinaria de Pasadena. Em depoimentos no Congresso Nacional, Cerveró se eximiu de culpa ao informar que não era de sua alçada encaminhar ao conselho da estatal a existência das cláusulas Marlim e Put Option na transação e disse que as duas cláusulas não eram "importantes" do ponto de vista negocial.

    No depoimento à Justiça Federal, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras admitiu o que o governo tinha dificuldade em afirmar - que a compra da refinaria de Pasadena "não foi um bom negócio" porque a unidade de refino precisaria passar por um processo de readequação para processar petróleo pesado, o que poderia custar até 2 bilhões de dólares.

    "Pasadena era uma refinaria muito velha e a Petrobras poderia ter adquirido mais novas e com capacidade para refinar o tipo de petróleo que a Petrobras exportava.

    O principal problema de Pasadena era que não era adequada para o refino de petróleo do tipo que a Petrobras exportava, era velha e tinha por dono uma trading pequena e que não era da área de refino", relatou.

     

    http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/costa-diz-que-ganhou-r-15-mi-para-facilitar-compra-de-pasadena

  • Pasadena (B)