(D) Correta! As toxicomanias de suplemento, por sua vez, referem-se a formações de próteses narcísicas, que são buscadas para sustentar a imagem narcísica. A droga seria uma tentativa de dar suporte ao toxicômano para a constituição de um ideal de eu. No lugar da falta do objeto, é colocado o tóxico. Assim, na abordagem deste tipo de toxicomania, é necessário que o luto pelo objeto perdido seja finalizado para que o toxicômano possa ressituar a droga em uma cadeia significante, e prescindir do tóxico como defesa secundária. É preciso criar a possibilidade de resolução do Édipo, para que o paciente venha à admitir a castração. Diferentemente das toxicomanias de suplência, em que é preciso auxiliar na construção de um pai, na de suplemento trata-se de reconhecê-lo para resgatar a eficácia de sua função (COSTA, 2005).
As toxicomanias de suplemento, por sua vez, referem-se, segundo Le Poulichet (1990), a formações de próteses, que são buscadas para sustentar a imagem narcísica, “parte que se junta a um todo para ampliar ou aperfeiçoar; complemento” (Mirador, 1976, p.1646). A operação farmakon atesta a busca por uma insígnia fálica e de um reconhecimento que fracassa, por isto funciona como defesa secundária. Sua função é de driblar a castração como efeito da metáfora paterna, amenizar a dor e remediar a depressão.
A suplência refere-se a algo que “supre a falta de outro ou de outrem, que entra no lugar, substitui, para lhe fazer os deveres ou obrigações” (Mirador, 1979, p. 1646) A operaçãofarmakon nas toxicomanias de suplência atesta a falência do Outro, por isto funciona como defesa primária para resistir a entrega a um fluxo maternal intenso. Entre as toxicomanias de suplência encontramos sujeitos com um prejuízo na relação primária com Outro, frente ao que alguns cuidados no estabelecimento transferencial serão necessários.