As áreas de pastagem, nestas regiões, nos últimos anos, foram sendo reduzidas pelas produções extensivas. Isso se deve, principalmente, às funções prioritarias desses estados, que são motivadas por de seviços secundários/terciários, Assim, a falta de espaço é o grande motivador desta política.
Uma fato que corrobora com esse dado, é a quetão agrária de São Paulo que ocupa o 1º lugar na utilização de tratores na agricultura, mais do que todos os estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste juntos. Isso demonstra não só a importância, mas o avanço e a mecanização da agricultura paulista, por exemplo.
A questão acima tem como tema o aumento das lavouras de soja, milho, laranja, cana-de-açúcar, entre outros, na área que corresponde o nordeste de São Paulo, o oeste do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, entre os anos de 1995 e 2006.
Para responder a questão, é importante que o candidato tenha conhecimento dos principais dados agropecuários que ocorreram nesses dois censos ocorridos nesses dois, sobretudo nos estados citados no enunciado.
No censo agropecuário de 2006, um dado pertinente que é as lavouras de soja no Brasil desde 1995 - ano do censo anterior - teve um aumento de produtividade de 88%, com um aumento de 69,3% da área colhida em todo o país.
Outro detalhe importante e que se relaciona com o enunciado é que houve um aumento das áreas destinadas às lavouras em todas regiões. Na região Sudeste tivemos um aumento de 1,5 milhão de hectares, com destaque para São Paulo - também citado na questão - com 1,3 milhão de hectares de aumento. Já na região Sul, o aumento da área foi de 1,5 milhão de hectares, concentrados no Paraná (979 mil hectares) e Rio Grande do Sul (625 mil hectares). Segundo o mesmo censo, esse aumento notado no número de lavouras se deve ao decréscimo das áreas de pastagens, que foram reutilizadas para a plantação de gêneros agrícolas.
Outro dado que aponta isso é que no censo de 2006, a área total de estabelecimentos agropecuários brasileiros sofreu uma acentuada queda em relação ao censo de 1995. Entre as áreas que sofreram um maior decréscimo em suas áreas foram as pastagens (cerca de 26% de área perdida) e as áreas de florestas naturais (cerca de 11%).
Portanto, conforme já verificado nos resultados do censo de 2006, as áreas que sofreram decréscimo em detrimento do aumento das lavouras, foram as pastagens.
Gabarito do Professor: Letra A.
Fonte: Censo agropecuário de 2006, IBGE.