Resposta: d
O ensino superior privado no Brasil tem mais de um século e hoje responde por 75% das matrículas nesse nível de ensino. Sua trajetória é marcada por duas Constituições – a da República, de 1891, que lhe facultou a possibilidade de existência e a Constituição de 1988 que, reafirmando o princípio liberal, manteve o ensino superior livre à iniciativa privada, sempre que respeitadas as normas gerais da educação e com a autorização e avaliação do poder público.
O crescimento pelas "bordas" do que tradicionalmente se considerou ser a centralidade do ensino superior – os cursos presenciais de graduação – é outra característica da expansão do setor privado na última década. O setor privado reconhece uma demanda difusa por conteúdos também difusos de conhecimento – jovens que concluíram o ensino médio, mas que ainda não se dirigiram para o ensino superior, evadidos do primeiro curso superior, egressos da graduação, trabalhadores em ascensão, desempregados, ansiosos e insatisfeitos de todas as idades – que o leva a explorar ao máximo a sua elasticidade, colocando no mercado pacotes de conhecimentos que podem ser consumidos de forma moderada ou compulsivamente por públicos de origens, idades, formações e interesses muito heterogêneos. Nesse quadro, ganham destaque especialmente os cursos de pós-graduação lato sensu presenciais ou de ensino à distância.
Desse modo, o ensino à distância tem sido a bola da vez, pois democratiza e flexibiliza o acesso. Como mencionou a questão, na Educação há diversos seguimentos, mas em um ponto eles se convergem, que é o foco no acesso por meio da tecnologia.
Fiquem à vontade para alterar, sugerir, complementar e afins.
DEFINIÇÕES GERAIS SOBRE EDUCAÇÃO ABERTA
“...Fomentar (ou ter a disposição) por meio de práticas, recursos e ambientes abertos, variadas configurações de ensino e aprendizagem, mesmo quando essas aparentam redundância, reconhecendo a pluralidade de contextos e as possibilidades educacionais para o aprendizado ao longo da vida...”
“...Nesse contexto 'aberto' faz, primariamente, referência ao tipo de licença utilizada, usualmente uma licença como Creative Commons...”
“...Atualmente educação aberta tende a ser associada a qualquer oferta de cursos ou recursos educacionais que sejam "grátis", e sua forma mais comum são os cursos massivos online conhecidos como MOOCs....”
Fonte (das definições acima): https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_aberta
RESOLUÇÃO
A questão pede as características dos estudos privados nesse novo cenário [ de “Educação Aberta, Educação Continuada, Educação ao Longo da Vida...”]:
Alternativa A – ERRADA
Faz parte da época do sistema tradicional de educação
Alternativa B – ERRADA
Tanto na época do sistema tradicional de educação quanto no cenário atual de educação, existem sistemas em larga escala (a diferença é que, no cenário atual, esse sistema de larga escala permite uma abordagem individualizada de aprendizado)
Alternativa C – ERRADA
Definição de Programa: Enumeração das matérias que se hão de ensinar num curso. Fonte: https://www.priberam.pt/dlpo/programa)
Tanto na época do sistema tradicional quanto no cenário atual de educação, existe distribuição de programas
Alternativa D – CERTA
O acesso à tecnologia realmente permite que os estudos sejam privados e individualizados no cenário atual. Na época do sistema tradicional de educação, a tecnologia não permitia o estudo individualizado. A única forma de individualizar o estudo, nessa época, era contratando um professor particular para cada aluno.
Alternativa E – ERRADA
Tanto na época do sistema tradicional quanto no cenário atual de educação, existe estrutura do conteúdo baseada em pré-requisitos.
Na dá pra ensinar Equação do segundo grau a um aluno que não aprendeu a resolver equações do primeiro grau. Então, para aprender equação do segundo grau, é pré-requisito que o aluno já saiba fazer esse tipo de operação. Isso vale pra qualquer dos sistemas de educação
OBS: Se alguém quiser corrigir minha explicação, fique à vontade