Alternativas
a umidade é o fator mais relevante no processo de
deterioração dos grãos, uma vez que deprecia seu valor
comercial e o produto fica mais suscetível à deterioração
resultante de ataque de insetos ou fungos. Além da secagem
pós-colheita, logo após a limpeza e separação por tamanho, é
essencial que os grãos sejam mantidos em ambiente com
baixa umidade do ar e baixa temperatura, fatores
fundamentais para prolongar o período de armazenagem;
o maquinário utilizado em todo o processo, da colheita ao
consumo, é o principal fator de perdas da produção, uma vez
que os grãos podem sofrer injúrias, como trincas e quebras,
consideradas danos mecânicos, tornando-se mais suscetíveis
ao ataque de insetos e micro-organismos. Por isso é
importante cuidar do ajuste e da manutenção das máquinas e
equipamentos em todas as etapas da colheita e
beneficiamento;
a desqualificação da mão de obra, desde a colheita até o
armazenamento e consumo, é considerado pela CONAB -
Companhia Nacional de Abastecimento - como o fator mais
importante, responsável pelas perdas na produção de grãos;
os problemas com aeração, termometria e limpeza em mais
de 70% das instalações de armazenagem, segundo a
ABRAPOS – Associação Brasileira de Pós-Colheita,
constituem-se na principal causa de perdas na produção de
grãos, apesar de o país ter capacidade teórica de armazenar
quase 90% da produção nacional;
o manejo de produção no campo é a principal causa das
perdas da colheita ao consumo, uma vez que compromete a
expressão fenotípica do material genético utilizado, para cada
cultura, reduzindo a resistência do produto final a todas as
demais condições de estresse, próprias das incertezas da
cadeia produtiva de grãos no Brasil.