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ID
1892299
Banca
FAU
Órgão
JUCEPAR - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

Várias teorias compõem o que chamamos de administração financeira. Dentre elas, destaca-se a Teoria Modigliani e Miller de 1958, conhecida como a Teoria MM. Esta trata especificamente:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

    "Modigliani e Miller foram pioneiros em tirar a análise da estrutura de capital de um ambiente em que as empresas escolhiam seus níveis de endividamento baseadas em empresas concorrentes. Eles também chamaram a atenção para o impacto que as boas decisões de investimento tinham sobre a empresa. Uma empresa que investe em projetos pobres não pode esperar recuperar o valor perdido ao tomarem melhores decisões de investimento; uma empresa que investe em bons projetos terá sucesso em criar valor, mesmo se usar o nível de endividamento errado.

    Na prática, os administradores financeiros parecem considerar mais a flexibilidade financeira e a potencial perda de valor das ações do que os custos de falência e os impostos sobre nas suas decisões de estrutura de capital."

     

    Fonte: http://aulasdefinancas.blogspot.com.br/2014/09/estrutura-de-capital.html

  • DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL)

     

    A elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é facultativa e, de acordo com o artigo 186, parágrafo 2º, da Lei das S/A, a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) poderá ser incluída nesta demonstração.

     

    A DMPL uma demonstração mais completa e abrangente, já que evidencia a movimentação de todas as contas do patrimônio líquido durante o exercício social, inclusive a formação e utilização das reservas não derivadas do lucro.

     

    MUTAÇÕES NAS CONTAS PATRIMONIAIS

     

    As contas que formam o Patrimônio Líquido podem sofrer variações por inúmeros motivos, tais como:

     

    1 - Itens que afetam o patrimônio total:

    a) acréscimo pelo lucro ou redução pelo prejuízo líquido do exercício;

    b) redução por dividendos;

    c) acréscimo por reavaliação de ativos (quando o resultado for credor);

    d) acréscimo por doações e subvenções para investimentos recebidos;

    e) acréscimo por subscrição e integralização de capital;

    f) acréscimo pelo recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações integralizadas ou o preço de emissão das ações sem valor nominal;

    g) acréscimo pelo valor da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;

    h) acréscimo por prêmio recebido na emissão de debêntures;

    i) redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua venda;

    j) acréscimo ou redução por ajuste de exercícios anteriores.

     

    2 - Itens que não afetam o total do patrimônio:

    a) aumento de capital com utilização de lucros e reservas;

    b) apropriações do lucro líquido do exercício reduzindo a conta Lucros Acumulados para formação de reservas, como Reserva Legal, Reserva de Lucros a Realizar, Reserva para Contingência e outras;

    c) reversões de reservas patrimoniais para a conta de Lucros ou Prejuízos acumulados;

    d) compensação de Prejuízos com Reservas.

     

    PROCEDIMENTOS A SEREM SEGUIDOS

     

    A elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é relativamente simples, pois basta representar, de forma sumária e coordenada, a movimentação ocorrida durante o exercício nas diversas contas do Patrimônio Líquido, isto é, Capital, Reservas de Capital, Reservas de Lucros, Reservas de Reavaliação, Ações em Tesouraria e Lucros ou Prejuízos Acumulados.

     

    Utiliza-se uma coluna para cada uma das contas do patrimônio da empresa, incluindo uma conta total, que representa a soma dos saldos ou transações de todas as contas individuais. Essa movimentação deve ser extraída das fichas de razão dessas contas.

     

    As transações e seus valores são transcritos nas colunas respectivas, mas de forma coordenada.

     

    Por exemplo, se temos um aumento de capital com lucros e reservas, na linha correspondente a essa transação, transcreve-se o acréscimo na coluna de capital pelo valor do aumento e, na mesma linha, as reduções nas contas de reservas e lucros utilizadas no aumento de capital pelos valores correspondentes

  • Índices de Endividamento

    Estes índices revelam o grau de endividamento da empresa. A análise desse indicador por diversos exercícios mostra a política de obtenção de recursos da empresa. Isto é, se a empresa vem financiando o seu Ativo com Recursos Próprios (Patrimônio Liquido) ou de Terceiros (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo) e em que proporção. Na Análise do Endividamento há necessidade de detectar as características deste indicador:

     

    1) Empresas que recorrem a dívidas como um complemento de Capitais Próprios para realizar aplicações produtivas no seu Ativo(ampliação, expansão, modernização, etc.). Este endividamento é sadio, mesmo sendo um tanto elevado, pois as aplicações produtivas deverão gerar recursos para saldar o compromisso assumido.

     

    2) Empresas que recorrem a dívidas para pagar outras dívidas que estão vencendo. Por não gerarem recursos para saldar os seus compromissos, elas recorrem a empréstimos sucessivos. Permanecendo este círculo vicioso, a empresa será uma séria candidata à insolvência e, conseqüentemente, à falência.