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estratégia das elites, voltada para a estigmatização dos rebeldes.
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A GUERRA DO CONTESTADO (1912 e 1916) foi um conflito armado que ocorreu na região Sul do Brasil. O conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que enfrentaram forças militares dos poderes federal e estadual. Ganhou o nome de Guerra do Contestado, pois os conflitos ocorrem numa área de disputa territorial entre os estados do Paraná e Santa Catarina. As causas da guerra foram as expulsões dos camponeses de suas terras na região onde foi construída uma estrada de ferro que tinha o apoio e financiamento de empresas estrangeiras e de coronéis. Com o fim da construção, muitos trabalhadores que atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo. Na área do Contestado, diante da crise e insatisfação popular, ganhou força a figura do beato José Maria. Os coronéis da região e os governos (federal e estadual) começaram a ficar preocupados com a liderança de José Maria e sua capacidade de atrair os camponeses. O governo passou a acusar o beato de ser um inimigo da República, que tinha como objetivo desestruturar o governo e a ordem da região. Com isso, policiais e soldados do exército foram enviados para o local, com o objetivo de desarticular o movimento. A Guerra do Contestado mostra a forma com que os políticos e os governos tratavam as questões sociais no início da República. Os interesses financeiros de grandes empresas e proprietários rurais ficavam sempre acima das necessidades da população mais pobre. Não havia espaço para a tentativa de solucionar os conflitos com negociação. Quando havia organização daqueles que eram injustiçados, as forças oficiais, com apoio dos coronéis, combatiam os movimentos com repressão e força militar.
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Não seria José Maria ?! A questão diz João Maria...
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Estigmatização: substantivo feminino Ação ou efeito de estigmatizar, de marcar com estigma (ferro quente). [Figurado] Ato de marcar negativamente algo ou alguém: a estigmatização do funk se pauta somente em preconceito. [Figurado] Ação de recriminar alguém, especialmente por um comportamento tido como reprovável.
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Kaique de Oliveira Rodrigues, João Maria liderou inicialmente, posteriormente José Maria.
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Pergunta confusa, se você estiver no final da prova você acelerado você pode marcar errado.
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A questão pede o resultado do fanatismo religioso, o resultado disso foi pessoas acreditando no Monge
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A questão pede a causa e não a consequência, sendo que não existia um fanatismo relegioso, era apenas um grupo liderado pelas ideias de um religioso, no qual todos lutavam por direitos a terra, tendo isso em vista, esse "fanatismo religioso" é causado pelas autoridades ( elites )
"A linguagem cabocla passou a ser tratada pelas autoridades como “puro fanatismo”."
"o autor trata o fanatismo religioso como resultado da"
bons estudos
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marquei a B mesmo meu cérebro sabendo que era a C
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A banca está bem integrada, fez uma questão que vale mais como interpretação/compreensão do que história, além disso, errou o nome do monge que participou do evento, sendo o José Maria e não João Maria.
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ATENÇÃO!!!
O ENUNCIADO TRATA DA OPNIÃO DO AUTOR COM BASE NO TEXTO ACIMA
" As autoridades, em sua maioria grandes fazendeiros e oficiais da Guarda Nacional, sentiam que tinham como missão subjugar os sertanejos que não se submetiam aos coronéis"
COMO RESULTADO O FANATISMO PELO MONGE
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Questão mais HORRÍVEL que não mede conhecimento nenhum!
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AUTOR, SEM DEFINIR FONTE=Formavam-se grupos autônomos, com fortes vínculos religiosos, nos quais expectativas místicas mesclavam-se à crítica social
AUTORIDADES=puro fanatismo
o autor trata o fanatismo religioso como?
sociabilidade dos caboclos, determinada por vínculos religiosos
PODE ANULAR
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João Maria?
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ALGO DE ERRADO NÃO ESTÁ CERTO.
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População rural - Coronéis - Governadores - Presidente.
Onde o apoio do governador era trocado pelos votos que os coronéis tinham (população rural), formando um curral eleitoral/Voto de cabresto.
Era uma forma de manter o poder político, porque quem não votasse no governador apontado pelos coronéis, sofreriam punições, pois os votos eram abertos, consequentemente, fazendo com que ocorressem fraudes eleitorais.
GAB: C
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UFPR, como sempre, sendo lixo.
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PODE ANULAR QUE NÃO FAZ SENTIDO
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Fui mais na interpretação
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fácil de anular...
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Gabarito: C
Questão de interpretação.
"Os episódios de perseguição contra João Maria foram motivados pelo temor da concentração de gente pobre do campo. As autoridades, em sua maioria grandes fazendeiros e oficiais da Guarda Nacional, sentiam que tinham como missão subjugar os sertanejos que não se submetiam aos coronéis. Formavam-se grupos autônomos, com fortes vínculos religiosos, nos quais expectativas místicas mesclavam-se à crítica social. [...] A linguagem cabocla passou a ser tratada pelas autoridades como “puro fanatismo”."
Ao analisar o episódio conhecido como Guerra do Contestado (1912-1916), o autor trata o fanatismo religioso como resultado da?
Estratégia das elites que passaram a chamar os seguidores de João Maria de fanáticos com objetivo de passar uma visão negativamente do grupo aos olhos da igreja e da população em geral. Ou seja, foi criado pela elite uma visão negativa do grupo, alegando que eles eram fanáticos e etc... Com qual objetivo? subjuga-los.
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gente, "o autor", tu tem que pensar como ele. é mais uma questao de interpretação de texto do que questao de história.
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Não existe nenhum João Mária na guerra dos contestados. José Mária sim.