Para responder o item, considere o texto a seguir:
O que chamamos hoje de neurociência era algo bem distinto há mais de 100 anos. A estrutura microscópica do cérebro ainda era o principal objeto de debate, e muitos cientistas acreditavam em continuidade física das fibras nervosas e não na existência de células individualizadas.
Dois médicos interessados nesses detalhes, o italiano Camillo Golgi (1843-1926) e o espanhol Santiago Ramón y Cajal (1852-1934), trariam novos dados para o debate. Para Golgi, o cérebro era uma rede contínua e não dissociada de células e para Cajal, existia uma individualidade neuronal – a teoria do neurônio como célula independente.
Sabe-se hoje que ambos, de certa forma, acertaram: Cajal estava certo quanto à individualidade dos neurônios, mas em alguns organismos há uma espécie de continuidade física entre as células nervosas, as chamadas „junções comunicantes‟.
(Fonte: CIÊNCIA HOJE, vol 50, no. 300, jan/fev 2013)
Sobre a teoria do neurônio como célula independente é possível afirmar
corretamente que