Clinicamente, o Tétano Acidental se manifesta com
febre baixa ou ausente, hipertonia muscular mantida, hiperreflexia e espasmos ou
contraturas paroxísticas. Assim, o paciente apresenta dificuldade de deglutição (disfagia),
contratura dos músculos masséteres (trismo e riso sardônico), do pescoço (rigidez de nuca)
e da região dorsal (opistótono).
A rigidez muscular é progressiva, atingindo os músculos reto-abdominais (abdome em tábua) e diafragma, levando à insuficiência respiratória, podendo evoluir com contraturas generalizadas.
As crises de contraturas, geralmente, são desencadeadas por estímulos luminosos, sonoros, alterações de temperatura e manipulações do doente.
Em geral, o paciente mantém-se consciente e lúcido.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010