NBR 6118/2014
6.3.2 Mecanismos preponderantes de deterioração relativos ao concreto
6.3.2.1 Lixiviação: É o mecanismo responsável por dissolver e carrear os compostos hidratados da pasta de cimento por ação de águas puras, carbônicas agressivas, ácidas e outras.
Para prevenir sua ocorrência,recomenda-se restringir a fissuração, de forma a minimizar a infiltração de água, e proteger as superfícies expostas com produtos específicos, como os hidrófugos.
6.3.2.2 Expansão por sulfato
É a expansão por ação de águas ou solos que contenham ou estejam contaminados com sulfatos, dando origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento hidratado. A prevenção pode ser feita pelo uso de cimento resistente a sulfatos, conforme ABNT NBR 5737.
6.3.2.3 Reação álcali-agregado
É a expansão por ação das reações entre os álcalis do concreto e agregados reativos. O projetista deve identificar no projeto o tipo de elemento estrutural e sua situação quanto à presença de água, bem como deve recomendar as medidas preventivas, quando necessárias, de acordo com a ABNT NBR 15577-1.
6.3.3 Mecanismos preponderantes de deterioração relativos à armadura
6.3.3.1 Despassivação por carbonatação
É a despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do gás carbônico da atmosfera sobre o aço da armadura. As medidas preventivas consistem em dificultar o ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto. O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração minimizam este efeito, sendo recomendável um concreto de baixa porosidade.
6.3.3.2 Despassivação por ação de cloretos
Consiste na ruptura local da camada de passivação, causada por elevado teor de íon-cloro. As medidas preventivas consistem em dificultar o ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto. O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração minimizam este efeito, sendo recomendável o uso de um concreto de pequena porosidade. O uso de cimento composto com adição de escória ou material pozolânico é também recomendável nestes casos.
6.3.4 Mecanismos de deterioração da estrutura propriamente dita
São todos aqueles relacionados às ações mecânicas, movimentações de origem térmica, impactos, ações cíclicas, retração, fluência e relaxação, bem como as diversas ações que atuam sobre a estrutura.
Sua prevenção requer medidas específicas, que devem ser observadas em projeto, de acordo com esta Norma ou Normas Brasileiras específicas. Alguns exemplos de medidas preventivas são dados a seguir:
— barreiras protetoras em pilares (de viadutos pontes e outros) sujeitos a choques mecânicos;
— período de cura após a concretagem (para estruturas correntes, ver ABNT NBR 14931);
— juntas de dilatação em estruturas sujeitas a variações volumétricas;
— isolamentos isotérmicos, em casos específicos, para prevenir patologias devidas a variações térmicas.
"TREINE enquanto eles dormem, ESTUDE enquanto eles se divertem, PERSISTA enquanto eles descansam e então VIVA O QUE ELES SONHARAM!"
A
expansão por sulfato é a expansão por ação das reações entre os álcalis do concreto e agregados reativos. (REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO)
B
reação álcali-agregado é a expansão por ação de águas ou solos que contenham ou estejam contaminados com sulfatos, dando origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento hidratado. (EXPANSÃO POR SULFATO)
C
lixiviação é o mecanismo responsável por dissolver e carrear os compostos hidratados da pasta de cimento por ação de águas puras, carbônicas agressivas, ácidas e outras.
D
despassivação por ação de cloretos é a ação do gás carbônico da atmosfera sobre o aço da armadura. (DESPASSIVAÇÃO POR CARBONATAÇÃO)
E
despassivação por carbonatação consiste na ruptura local da camada de passivação, causada por elevado teor de íoncloro. (DESPASSIVAÇÃO POR AÇÃO DE CLORETOS)