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ID
1945564
Banca
Marinha
Órgão
CSM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Segundo BRUNNER (2009) a pancreatite aguda é um distúrbio grave que, pode ser considerado uma emergência médica associada a um alto risco de complicações, envolvendo risco de vida. Em relação a este distúrbio é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • pancreatite aguda é um distúrbio grave que, pode ser considerado uma emergência médica associada a um alto risco de complicações, envolvendo risco de vida

    (manter-se a ingesta de líquidos leves em alguns casos.)

    LÍQUIDOS? >>> ÁGUA? SUCO?

    NORMALMENTE, PACIENTE NESSE ESTADO NÃO TEM INGESTA NEM DE SÓLIDO E NEM DE LÍQUIDO; SE ALIMENTA APENAS POR SONDA OU PARENTERAL

  • A pancreatite aguda leve caracteriza-se por edema e inflamação restritos ao pâncreas. Verifica-se a presença de disfunção orgânica mínima, e o retorno à função normal é habitualmente observado dentro de 6 meses. Embora esta seja considerada a forma mais leve de pancreatite, o paciente está agudamente doente e corre risco de choque hipovolêmico, distúrbios hidreletrolíticos e sepse. A pancreatite aguda grave caracteriza-se por uma digestão enzimática mais disseminada e completa da glândula. As enzimas lesionam os vasos sanguíneos locais, podendo ocorrer sangramento e trombose. O tecido pode tornar-se necrótico, com extensão da lesão para dentro dos tecidos retroperitoneais.

    As complicações locais consistem em cistos ou abscessos pancreáticos e coleções agudas de líquido no pâncreas ou próximo a ele. Os pacientes que desenvolvem complicações sistêmicas com insuficiência de órgãos, como insuficiência pulmonar com hipoxia, choque, insuficiência renal e sangramento GI, também se caracterizam como portadores de pancreatite aguda grave.

    A administração adequada de analgesia é essencial durante a evolução da pancreatite aguda para proporcionar alívio suficiente da dor e para minimizar a inquietação, que pode estimular ainda mais a secreção pancreática. O alívio da dor pode exigir o uso de opioides por via parenteral, como morfina, fentanila ou hidromorfona

    A enfermeira mantém o paciente na posição de semi-Fowler para diminuir a pressão sobre o diafragma, em consequência do abdome distendido, e para aumentar a expansão respiratória. São necessárias mudanças frequentes de posição para evitar a atelectasia e o acúmulo das secreções respiratórias.

    Não é permitido que o paciente tenha uma ingestão oral de alimentos ou líquidos. Todavia, é importante avaliar o estado nutricional e observar os fatores que alteram as necessidades nutricionais do paciente (p. ex., elevação da temperatura, cirurgia, drenagem). Os resultados dos exames laboratoriais e a pesagem diária são úteis para monitorar o estado nutricional. A nutrição enteral ou parenteral pode ser prescrita. Além da administração de nutrição enteral ou parenteral, a enfermeira monitora os níveis séricos de glicose a cada 4 a 6 h. À medida que os sintoma agudos diminuem, a alimentação oral é gradualmente reintroduzida.

    O paciente corre risco de ruptura da pele, devido ao estado nutricional deficiente, repouso forçado no leito e inquietação, que podem resultar em úlceras por pressão e rupturas na integridade da pele.

    Fonte: Brunner

    Intagram : @praticasintensiva