Antes da inserção da sonda, a enfermeira determina o comprimento que será necessário para alcançar o estômago ou o intestino delgado. É feita uma marca na sonda para indicar o comprimento desejado. Esse comprimento é tradicionalmente determinado por medição da distância da extremidade do nariz até o lobo da orelha e do lobo da orelha até o processo xifoide, e adição de 15 cm à posição da sonda nasogástrica ou 20 a 25 cm para a posição intestinal, embora estudos não confirmem necessariamente que essa seja uma técnica confiável.
Recomenda-se o uso de uma combinação dos seguintes métodos:
Medição do comprimento da sonda. É necessário medir o comprimento da porção exposta da sonda e registrar o comprimento. A cada plantão, a enfermeira mede seu comprimento e o compara com a medida original. O aumento no comprimento da sonda exposta pode indicar desalojamento.
A avaliação visual da coloração do aspirado. O aspirado gástrico é mais frequentemente turvo e esverdeado, bronzeado, diferente de branco ou acastanhado. O aspirado intestinal é principalmente claro e amarelado ou com cor de bile.
Medidas do pH do aspirado. O pH do aspirado gástrico é ácido (1 a 5). O pH do aspirado intestinal é tipicamente igual ou superior a 6, e o pH do aspirado respiratório é mais alcalino (igual ou superior a 7). Uma sonda enteral com sensor de pH que pode facilitar a distinção entre o posicionamento gástrico e no intestino delgado da sonda está disponível comercialmente.
Ausculta de ar. Estudos concluíram que o método tradicional de injetar ar através da sonda enquanto ausculta a área epigástrica com estetoscópio para detectar insuflação de ar não é um indicador confiável do posicionamento gástrico.
Fonte: Brunnner Página 1744
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