Resposta da professora do QC.
A - ERRADA- As sondas de poliuterano são confeccionados de material plástico pouco irritante, às vezes radiopaco. São rígidos e geralmente apresentam várias fenestrações, permitindo a saída de líquidos por gravitação ou sucção. A presença de equimose periorbital (olhos de guaxinim), equimose retroauricular (sinal de Battle), fístula liquórica pelo nariz (rinorreia) ou pelo ouvido (otorreia) são sinais clínicos sugestivos de fraturas de base de crânio. A fratura de base de crânio contraindica a passagem de sonda por via nasal. Em relação à gravidade do traumatismo, utiliza-se a Escala de Coma de Glasgow para se avaliar uma pessoa com TCE. Escore abaixo de 8 são considerados “graves", de 9 a 12 “moderados", e de 13 a 15 “leves". A escala de coma de Glasgow abaixo de 8 contraindica a passagem de sonda , já que os reflexos, como o de tosse, estão abolidos.
B- CORRETA/CABE RECURSO- O músculo dorsoglúteo não é bem desenvolvido em crianças menores de 1 ano, há presença de camada espessa de tecido adiposo, além do risco de lesão de vasos sanguíneos e do nervo isquiático. Uma crinaça com crescimento normal com 8kg tem entre 6 a 9 meses de idade, portanto não deve receber injeção intramuscular na região dorsoglútea (quadrante superior externo do glúteo). A banca considerou correta a alternativa B, já que o medicamento Hidróxido de Ferro III Polimaltosado (Ferro III 100mg/2ml) por via intramuscular deve seguir a técnica em Z, já que é uma medicação intramuscular profunda e que não deve ter extravasamento pois causa manchas na pele e o volume de 2ml pode ser aplicada na região glútea. A alternativa pecou no peso do paciente, se considerarmos uma pessoa de baixo peso com mais de 1 ano estaria correta.
C - ERRADA - A Fitomenadiona 10mg/1ml é indicado para hemorragias e deficiência de vitamina K1. As injeções intramusculares desse medicamento devem ser profundas o que contraindica o uso do músculo deltoide. Os vasos linfáticos ajudam a proteger o organismo de infecções e corpos estranhos.
D - ERRADA - Pacientes submetidos ao esvaziamento axilar não têm o sistema linfático do lado operado tão eficiente, e por isso deve-se evitar procedimentos no lado operado como a administração de medicações endovenosas.
E - ERRADA - A fístula arteriovenosa (FAV) é uma anastomose (ligação direta) entre uma veia e uma artéria. Não se deve mensurar a pressão arterial onde há a FAV funcionante pelo risco de obstruir o fluxo pela fístula e formar coágulos e com isso inutilizá-la.
Gabarito - Letra B
Bibliografia
Brunner e Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, Guanabara Koogan, 12 edição, Rio de Janeiro, 2011.