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Decúbito Proclive - o paciente está em decúbito dorsal com a cabeça em nível superior aos pés. Como exemplo, alguns tempos cirúrgicos em mamoplastia.
Posição de prona - o paciente encontra-se deitado horizontalmente sobre o ventre. Como por exemplo, em cirurgias de coluna vertebral.
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Posição de Trendelemburg reverso ou
proclive- Usada frequentemente para oferecer acesso a cabeça e pescoço para
facilitar que a força de gravidade desloque a víscera para adiante do diafragma
e na direção dos pés. Indicada para manter as alças intestinais na parte
inferior do abdome e reduzir a pressão sanguínea. Nessa posição o paciente
estará em decúbito dorsal com elevação da cabeça e tórax e abaixamento do MMII.
Quando a modificação desta posição é usada para cirurgia da tireóide, o pescoço
pode ser hiperestendido pela elevação dos ombros do paciente.
Posição Canivete, depage, Kraske) -
É a posição derivada da ventral, na qual os MMII, tórax e MMSS são abaixados de
forma que o corpo fique fletido sobre a mesa, mantendo-se a região a ser
operada em plano mais elevado. Utilizada para cirurgias da região proctológicas
e coluna lombar.
Posição prona ou decúbito ventral -
Indicada para cirurgias da região dorsal, lombar, sacrococcígea e occipital. Há
necessidade de expansão pulmonar – liberação das mamas no sexo feminino – uso
de coxins e travesseiros, a cabeça lateralizada e braços no suporte.
Posição decúbito lateral ou de Sims
- Indicada para toracotomias e cirurgias renais. Nessa posição o paciente fica
deitado sobre um dos lados, para obter seu equilíbrio pela flexão da perna
inferiormente colocada a extensão da superior, fixando-o transversalmente pelo
quadril a mesa operatória O paciente fica deitado sobre o lado não afetado,
oferecendo acesso a parte superior do tórax, na região dos rins, na seção
superior do ureter. O posicionamento das extremidades e do tronco facilita a
exposição desejada Essa posição também permite visualizar a região dos rins, a
ponte da mesa de operação é levantada (Pilet) e a mesa é flexionada, de modo
que a áreas entre a 12o costela e a crista ilíaca seja elevada.
Resposta B
Bibliografia
Brunner e Suddarth. Tratado de
Enfermagem Médico-Cirúrgica, Guanabara Koogan, 12 edição, Rio de Janeiro, 2011.
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Letra C é a descrição da posição de Trendelenburg
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As posições:
Posição dorsal (ou supina): é aquela em que o paciente se encontra deitado de costas, com as pernas estendidas e os braços estendidos e apoiados em talas. O dorso do paciente e a coluna vertebral estão repousando na superfície do colchão da mesa cirúrgica. Ex: cesariana.
Posição ventral (ou prona): o paciente fica deitado de abdome para baixo, com os braços estendidos para frente e apoiados em talas. O sistema respiratório fica mais vulnerável na posição de decúbito ventral. Ex: cirurgias da coluna, hérnia de disco.
Posição lateral (ou de Sims): o paciente permanece em decúbito lateral, esquerdo ou direito, com a perna que está do lado de cima flexionada, afastada e apoiada na superfície de repouso. Ex: cirurgias renais, de reto, lobotomia.
Posição de litotomia (ou ginecológica): o paciente permanece em decúbito dorsal, com as pernas flexionadas, afastadas e apoiadas em perneiras acolchoadas, e os braços estendidos e apoiados. Ex: histerectomia.
Posição de Trendelemburg: é uma variação da posição de decúbito dorsal onde a parte superior do dorso é abaixada e os pés são elevados. Mantém as alças intestinais na parte superior da cavidade abdominal. Ex: cirurgias de órgãos pélvicos, laparotomia de abdome inferior.
Posição de Fowler (ou sentada): o paciente permanece semi-sentado na mesa de operação. Posição utilizada para conforto do paciente quando há dispneia. Ex: dreno de tórax.
Posição de canivete (ou de Kraske): o paciente se encontra em decúbito ventral, com as coxas e pernas para fora da mesa e o tórax sobre a mesa, a qual está levemente inclinada no sentido oposto das pernas, e os braços estendidos e apoiados em talas. Ex: hemorroidectomia.