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Moacyr da Silva. . Nos processos de identificação de esqueletos, os conhecimentos de antropologia são de suma importância, pois uma das fases desse processo é a que se refere à estimativa da estatura, com a aplicação de toda uma metodologia osteométrica que leva em consideração, principalmente, os ossos longos.. . No entanto, freqüentemente, quando são encontradas ossadas, nem sempre estão presentes todos os ossos e muitas vezes apenas o crânio é encontrado.. . Nesses casos, os conhecimentos antropológicos do perito odontolegal são imprescindíveis, pois, ausentes todos os demais ossos, tudo o que resta são as informações que poderão ser fornecidas por aquela peça óssea.. . Carrea (1920), autor argentino, realizou estudos visando a proporcionar dados odontométricos que ele pudesse relacionar com a estimativa da estatura. Nenhum autor se preocupou com a verificação da aplicabilidade do método de Carrea em nossa população.. . Na perícia realizada por peritos brasileiros no caso Josef Mengele, entre os quais estava este autor, foi utilizado o método Carrea para complementar as demais estimativas
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e) Os condilos occipitais nos homens são Longos e delgado, e nas mulheres curtos e largos.
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O nome dado por Croce é "Carrer" e não o proposto pela banca (Carrea).
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A- Errada . O índice transversal relaciona, no plano Frontal a altura máxima com a largura máxima do crânio.
B- Correta. O método de Carrea é utilizado para determinar a altura, pega como referência os dentes 31, 32 e 33. A partir de uma formula teremos um valor máximo (altura do homem) e um valor mínimo (altura da mulher).
C- Errada. O apagamento das impressões nas craniossinistoses pode auxiliar na análise da Idade de um crânio. Quando todas as suturas estão apagadas, teria provavelmente mais de 80 anos.
D- Errada. Quanto mais próximo ao rebordo alveolar está o forame mentoniano, mais velho é o indivíduo.
E- Errada. No gênero masculino os côndilos occipitais são mais longos e estreitos que no gênero feminino (curto e largo).
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Porém Eduardo, a bibliografia mais usada pelas bancas é a do França e não a do Croce!!
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A questão avalia o conhecimento do candidato sobre o tema de antropologia forense.
A) ERRADO. O índice transversal (ou índice vertical posterior) relaciona a a altura máxima (básio-bregma) com a largura máxima (eurio-eurio) do crânio. Além disso, as medidas são feitas no plano frontal (coronal), e não no plano sagital.
B) CERTO. No método de Carrera, recomenda-se que se proceda às medições, em milímetros, dos dentes incisivos medial e distal e canino, por suas faces externa e interna. A tomada da medida externa aplica-se à determinação da altura máxima do examinando e a interna à sua altura mínima, após a aplicação das fórmulas propostas pelo autor.
C) ERRADO. O apagamento das impressões craniossinostoses pode auxiliar na análise da idade de um crânio, e não na etnia. As suturas cranianas vão se ossificando e desaparecendo na idade adulta, de maneira lenta e progressiva.
D) ERRADO. Quanto mais próximo ao rebordo alveolar está o forame mentoniano, mais idoso é o indivíduo, e não mais jovem. Os rebordos alveolares são progressivamente reabsorvidos, causando uma redução na altura da margem superior da mandíbula, o que situa o forame mentoniano próximo ou até na borda do alvéolo dental.
E) ERRADO. No homem, os côndilos occipitais são longos e delgados, ao passo que na mulher são curtos e largos.
Gabarito do professor: Alternativa B.