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Para a obtenção de amostras de DNA não degradadas não seria mais efeiciente a coleta em tecido mole? Tecido muscular por exemplo
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Nos casos onde há carbonização dos corpos fica impossível coletar de tecidos moles.
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qual é o erro da letra A?
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Renato, eu julguei a letra A errada por ela atribuir essa função de identificação somente a Odontolegistas (especialista). Na ausência de perito oficial, um cirurgião-dentista geral (ou de qualquer outra especialidade) pode ser nomeado pela autoridade para exercer as funções de perito. Nesse caso, será chamado perito não-oficial. É interessante que esse CD, preferencialmente, tenha habilitação técnica para essa atividade, mas não é algo determinante.
Assim eu entendo, me corrijam se eu estiver errada.
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Em razão de sua especificidade técnica, a identificação dental humana só pode ser realizada por odontolegistas.
A lei 5081/66 permite que qualquer dentista proceda à perícia criminal, desde que o mesmo receba o devido treinamento e autorização das Equipes para participar da investigação.
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A questão avalia os conhecimentos candidato em odontologia legal na identificação em casos de desastres em massa.
A) ERRADO. Um cirurgião-dentista poderá proceder à identificação dental humana caso seja nomeado como perito não oficial, não precisando ser odontolegista (perito oficial) para tal.
B) ERRADO. Trata-se de uma técnica de baixo custo, e não alto.
C) CERTO. Isso se deve ao fato de que o DNA se encontra mais preservado da degradação dentro da estrutura dos dentes e ossos, sendo mais adequado para as análises.
D) ERRADO. Os dentes são formados pelos tecidos mais resistentes do corpo humano especialmente à ação do tempo, temperatura e umidade. Por estas características e após a ocorrência de um desastre em massa, independente das condições climáticas ou geográficas do local do incidente, provavelmente ainda se farão presentes e em condições de higidez passível de análise.
E) ERRADO. No exame de DNA também é necessário se obter material para comparação.
Referências:
Biancalana, Roberto & Vieira, Maria & Figueiredo, Beatriz & Vincenti, Sergio & Dezem, Thais & Alves da Silva, Ricardo Henrique. (2016). Desastres em Massa: A Utilização do Protocolo de DVI da INTERPOL pela Odontologia Legal.. RBOL. 2. 48-62. 10.21117/rbol.v2i2.38.
Gabarito do professor: Letra C.
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A identificação por marcas de diferenciação e arcada dentária são técnicas complexas (necessitando de cirurgião-dentista que tenha recebido treinamento para o procedimento), porém de baixo custo.
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Ao meu ver, em condições EXTREMAS de temperatura, pressão e umidade não impossibilita, mas prejudica sim a análise dos arcos dentários. Enfim...
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Gabarito:
C) A melhor fonte para obtenção de amostras de DNA não degradadas em desastres de massa são os ossos e dentes.
Gabarito do professor:
C) CERTO. Isso se deve ao fato de que o DNA se encontra mais preservado da degradação dentro da estrutura dos dentes e ossos, sendo mais adequado para as análises.
Na minha opinião, que de nada vale, o gabarito correto é letra e). É certo que tanto para a identificação através do exame de DNA quanto para a identificação através da odontologia legal se faz necessário a comparação de registros ante e post mortem. Contudo, é seguro dizer que para angariar os registros odontológicos necessários demanda-se mais tempo e, consequentemente, maior tempo de trabalho.