- ID
- 1993414
- Banca
- VUNESP
- Órgão
- PM-SP
- Ano
- 2016
- Provas
- Disciplina
- Literatura
- Assuntos
Leia o poema de Carlos Drummond de Andrade.
Toada do Amor
E o amor sempre nessa toada:
briga perdoa perdoa briga.
Não se deve xingar a vida,
a gente vive, depois esquece.
Só o amor volta para brigar,
para perdoar,
amor cachorro bandido trem.
Mas, se não fosse ele, também
que graça que a vida tinha?
Mariquita, dá cá o pito,
no teu pito está o infinito.
(Carlos Drummond de Andrade, Alguma poesia.
In: Poesia 1930-1962.
Em harmonia com a estética do modernismo brasileiro, observa-se, no poema, o uso