O rotavírus é uma doença causada por sete tipos diferentes de
sorotipos que são antigêncios diferentes, mas da mesma espécie microbiana.
Porém, apenas três infectam o ser humano. Os principais sintomas são diarréia -
que pode levar a desidratação -, vômitos e febre, além de problemas
respiratórios, como coriza e tosse.
A transmissão pode ser fecal-oral ou seja, o vírus é
eliminado nas fezes do paciente, contamina a água ou alimentos, e pode entrar
em contato com a pessoa através das mãos.
Para prevenção do rotavísrus tem-se no calendário do
Ministério da Saúde a vacina contra o rotavírus, que deve ser administrada
exclusivamente por via oral em duas doses, a primeira dose deve ser
administrada entre 6 e 14 semanas de vida, a segunda dose deve ser administrada
entre 14 e 24 semanas de vida, sendo que o intervalo entre as doses não deve
ser menor que 4 semanas.
A vacina não deve ser administrada a crianças que sabidamente
tenham alguma forma de alergia grave a algum dos componentes da vacina, ou a
doses prévias desta vacina. Também é contraindicada a crianças com alguma forma
de imunodeficiência, com história de alguma doença gastrintestinal crônica ou
má-formação congênita do trato digestivo ou história prévia de invaginação
intestinal.
Resposta C
Bibliografia
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/informe_rotavirus2_1254747927.pdf
http://portalsaude.saude.gov.br/
http://www.anvisa.gov.br/
Gabarito letra C, rotavírus humano (VORH). Fundamento:
Vacina Oral Rotavírus Humano:
Indicação: indicada para prevenção de gastroenterites agudas decorrentes da infecção pelo rotavírus sorotipo G1 em crianças menores de 1 ano. Embora seja monovalente, oferece proteção cruzada contra outros sorotipos.
Contraindicações: imunodeficiência, doença gastrointestinal crônica, malformação congênita, história de invaginação intestinal, uso de corticosteroides em doses imunossupressoras
Eventos adversos: pode ocorrer invaginação intestinal, sendo caracterizado por dor abdominal intensa, a qual evolui para náuseas, vômitos e distensão abdominal.
Observações: Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose.
FONTE: MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA VACINAÇÃO. MS, 2014.