Correto!
Neste caso, temos uma discriminação de preços de primeiro grau.
E, de fato, isso é muito lucrativo para o banco.
Imagine que o cliente A é alguém com um perfil de crédito daqueles que os bancos adoram: nunca ficou inadimplente, possui renda alta e estável e pode oferecer garantias. É razoável supor inclusive que este cliente pode captar crédito facilmente na concorrência. Para este cliente, o juros será baixo.
Imagine agora um outro cliente B que esteja desempregado, que não tenha um bom histórico e não possa oferecer garantias. É razoável supor que a demanda por crédito deste seja muito mais inelástica, ou seja, mesmo a uma taxa mais alta, ele tende a demandar a operação, já que pode não conseguir algo bom na concorrência.
Veja que para o banco faz todo sentido praticar uma taxa menor para o cliente A e garantir o negócio, enquanto que para B, ele pode praticar uma taxa maior (e mais lucrativa).
Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos
09/12/2019 às 17:38
Correto!
Neste caso, temos uma discriminação de preços de primeiro grau.
E, de fato, isso é muito lucrativo para o banco.
Imagine que o cliente A é alguém com um perfil de crédito daqueles que os bancos adoram: nunca ficou inadimplente, possui renda alta e estável e pode oferecer garantias. É razoável supor inclusive que este cliente pode captar crédito facilmente na concorrência. Para este cliente, o juros será baixo.
Imagine agora um outro cliente B que esteja desempregado, que não tenha um bom histórico e não possa oferecer garantias. É razoável supor que a demanda por crédito deste seja muito mais inelástica, ou seja, mesmo a uma taxa mais alta, ele tende a demandar a operação, já que pode não conseguir algo bom na concorrência.
Veja que para o banco faz todo sentido praticar uma taxa menor para o cliente A e garantir o negócio, enquanto que para B, ele pode praticar uma taxa maior (e mais lucrativa).