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ID
201712
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2010
Provas
Disciplina
Engenharia Agronômica (Agronomia)
Assuntos

Apesar do grande potencial apresentado pela maioria das regiões
brasileiras para a produção de grãos e sementes, e da
importância econômica, social e alimentar das culturas graníferas
nacionais, os grãos e sementes produzidos no Brasil ainda
apresentam problemas de qualidade que podem dificultar a
comercialização. Assim sendo, é grande o prejuízo anual que a
economia das nações em desenvolvimento possuem em
conseqüência das perdas pós-colheita. A respeito da tecnologia
pós-colheita de grãos e sementes de feijão, julgue os itens de 112
a 116.

Pesquisas evidenciam que a massa dos grãos de feijão se apresenta como um material de baixa condutibilidade térmica, ou seja, grãos armazenados em sacos empilhados ou silos não trocam calor com o ambiente de armazenamento com muita facilidade. Essa característica, embora possa ser danosa se os grãos estiverem com umidade elevada, pode ser uma aliada na conservação do produto armazenado corretamente.

Alternativas
Comentários
  • 2.1. POROSIDADE

    2.1.1. FORMAS/TIPOS DE POROSIDADE

    Os grãos formam uma massa porosa, composta por eles próprios, poros intragranulares e espaços ou poros intersticiais ou intergranulares. Na armazenagem de trigo, sorgo, soja, feijão, milho e arroz beneficiado, entre 55 e 60% do volume são ocupados pelos grãos. Já em arroz com casca e aveia, menos da metade dos espaços construídos são ocupados pelos grãos. A porosidade, constituída pela soma dos espaços intragranulares e intergranulares tem média entre 45 e 50%. A porosidade e a composição conferem aos grãos características higroscópicas e de má condutibilidade térmica.
    A porosidade total é o espaço não ocupado por sólidos no armazém. Para secagem e armazenamento, interessam mais o número e as dimensões dos poros, pois esses aspectos se relacionam intimamente com a maior ou a menor pressão estática, e essa com a menor ou maior facilidade de circulação do ar.
    Em conseqüência da porosidade e da necessidade de serem preservados espaços para manejo operacional, na construção de silos e armazéns, são destinados mais espaços ao ar do que para a parte sólida constituída pela massa de grãos.

    2.2. CONDUTIBILIDADE TÉRMICA

    A taxa de propagação é medida pela intensidade de calor que passa de uma parte mais quente para outra mais fria. Os grãos são maus condutores de calor, porque características das substâncias orgânicas, com ligações covalentes e/ou covalentes dativas, tornam difícil a transferência de calor. Além disso, a descontinuidade de massa, representada pela porosidade, também não favorece a condução do calor.