Alternativas
A norma vigente recomenda uma resistência de aterramento de aproximadamente 10 Ω, como forma de reduzir
os gradientes de potencial no solo e a probabilidade de centelhamento perigoso. No caso de solo rochoso ou de
alta resistividade, diante da dificuldade ou impossibilidade de atingir valores a 10 Ω, a solução adotada deverá
ser tecnicamente justificada no projeto.
A norma prevê três métodos de proteção, tendo o projetista a liberdade de utilizar apenas um destes métodos,
desde que adequado às características da edificação em análise, ou usar alguma combinação entre os métodos
disponíveis, determinando um sistema de proteção híbrido, que mescle filosofias, como um edifício que
conjugue o método Franklin ao Faraday.
A norma oferece diversidade de materiais aceitáveis nos subsistemas de captação e de descidas: cobre,
alumínio, aço galvanizado a quente, aço inox e aço de construção desde que embutido em concreto, aço
cobreado e alumínio cobreado. Dimensões mínimas e tolerâncias também são estabelecidas.
O sistema de proteção é formado por três subsistemas, todos de grande influência na efetiva proteção da
edificação: subsistema de captação, subsistema de descida e subsistema de aterramento.