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A apuração dos votos foi demorada. Em 3 de outubro de 1955, JK elegeu-se com 3 077 411 votos (35,68%), o general Juarez Távora recebeu 2 610 462 votos (30,27%), Ademar de Barros conseguiu 2 222 725 votos (25,77%) e Plínio Salgado conquistou 714 379 votos (8,28%). Juscelino obteve 400 000 votos a mais que o candidato da União Democrática Nacional Juarez Távora, e 800 000 votos a mais que o terceiro colocado, o ex-governador de São Paulo Ademar de Barros. Juscelino foi favorecido pelo lançamento da candidatura de Plínio Salgado, que tirou votos do candidato Juarez Távora.
A UDN tentou impugnar o resultado da eleição, sob a alegação de que Juscelino não obteve vitória por maioria absoluta dos votos. A posse de Juscelino e do vice-presidente eleito João Goulart só foi garantida com um levante militar liderado pelo ministro da Guerra, general Henrique Teixeira Lott que, em 11 de novembro de 1955, depôs o então presidente interino da República Carlos Luz. Suspeitava-se que Carlos Luz, da UDN, não daria posse ao presidente eleito Juscelino. Assumiu a presidência, após o golpe de 11 de novembro, o presidente do Senado Federal, Nereu Ramos do partido de JK, o PSD. Nereu Ramos concluiu o mandato de Getúlio Vargas que fora eleito para governar de 1951 a 1956. O Brasil permaneceu em estado de sítio até a posse de JK em 31 de janeiro de 1956.
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Carlos Luz era do PSD tb, mas opunha-se ao JK, não da UDN
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A Revolta de Jacareacanga aconteceu no primeiro mês de Juscelino Kubitscheck e representou um pequeno ensaio de um golpe militar.
O governo de Juscelino Kubitscheck foi marcado por vários problemas logo no começo do mandato. Quando eleito, mas antes mesmo de tomar posse do cargo, militares insatisfeitos com a vitória eleitoral de Juscelino tentaram impedir a posse do candidato. Os revoltosos requeriam uma nova eleição para o cargo de Presidente do Brasil alegando que a eleição de Juscelino não seria adequada para o Brasil. Entretanto foi outro militar, o general Henrique Lott, que, como Ministro da Guerra, empenhou seus esforços para sufocar a revolta e garantir a legalidade do governo de Juscelino, conferindo sua legítima posse.
Fonte: Infoescola
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Diante do resultado, a UDN, sob a alegação de que Juscelino Kubitschek não alcançara a maioria absoluta dos votos, tentou impugnar o resultado da eleição.
Gabarito: Certo
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"chapa JK- João goulart" presidente e vice eram independentes nas eleições
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"conduzida basicamente pela União Democrática Nacional (UDN)": essa passagem põe em dúvida o gabarito, visto que os militares "entreguistas" também tiveram participação central e ativa na campanha oposicionista.
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"Em 9 de novembro de 1955, Carlos Lacerda, líder da facção, estampava na Tribuna da Imprensa editorial que conclamava ao golpe militar: "Esses homens não podem tomar posse, não devem tomar posse nem tomarão". Dois dias depois, o ministro da Guerra, o legalista marechal Lott, desfechava [...] um golpe preventivo que afastava do poder o grupo dos que conspiravam contra o resultado eleitoral." (RICUPERO, A Diplomacia na Construção do Brasil, p. 373)