A Guerra Suja na Argentina ou Guerra Suja (em espanhol: Guerra Sucia) (1976-1983) foi o regime adotado em meio a ditadura militar argentina, caracterizado pela violência indiscriminada, perseguições, tortura etc.
Vítimas da violência incluiram vários milhares de ativistas de esquerda, incluindo sindicalistas, estudantes, jornalistas, marxistas e guerrilheiros peronistas e simpatizantes. Cerca de 10 mil desaparecidos sob a forma dos Montoneros, guerrilheiros do Exército Revolucionário do Povo (ERP) foram mortos. As estimativas para o número de pessoas que foram mortas ou "desapareceram" variam de 9.000 a 30.000.
ERP: Grupo guerrilheiro argentino, influenciado por Trotsky e Che Guevara, e braço armado do antigo PRT (Partido Revolucionário dos Trabalhadores). Foi fundado em 1969 por Roberto M. Santucho. Durante a ditadura na Argentina seu foco de Tucumán foi aniquilado pelo exército, o movimento foi derrotado em julho de 1976, e Santucho (seu dirigente máximo) foi assassinado pela polícia.
Montoneros foi uma organização político-militar argentina e guerrilha urbana. Seus objetivos foram a desestabilização da ditadura militar governante, a autodenominada Revolución Argentina ("Revolução Argentina") (Onganía, Levingston, Lanusse / 1966 - 1973); o retorno ao poder do Juan Domingo Perón, ea realização de eleições democráticas.[1]Foi eficaz entre 1970 e 1979 (sendo que seu período de máximo poder se estendeu até 1976).