[...] os profissionais e paraprofissionais que opinam contra a internação forçada não oferecem um caminho alternativo, porém sugerem deixar a pessoa a seu livre-arbítrio até que ela mesma solicite tratamento. E se morrem, ou, para ser mais trágicos, se sofrem lesões orgânicas macro e microscópicas que possam chegar a ser irreversíveis, durante esse lapso de espera, que, às vezes, não chega a terminar? Nossa posição está baseada na experiência de 18 anos na intensiva prática clínica, e no embasamento teórico de que todo drogadito, independente de padecer de uma psicose processual ou de um quadro de psicose tóxica, está funcionando psicoticamente [...] e, por tal razão, não é consciente de suas atitudes autodestrutivas, e carece da capacidade de agir pelo livre arbítrio. (KALINA, 1999, p. 201).
"Todo drogadito está funcionando psicoticamente?? e, por isso, não é consciente de suas atitudes autodestrutivas, carecendo da capacidade de agir pelo livre-arbítrio, sendo necessária sua internação para que se lhe estabeleça um limite???."
Minha gente, que suposição absurda. Essa daqui eu errei, mas me sinto feliz por não ter considerado o gabarito como a assertiva correta.