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A alternativa D é a correta.
Segundo Di Bernardo (1993), são muitos os processos de remoção de ferro e manganês, embora a oxidação em pH apropriado com aeração ou uso de oxidantes químicos, sejam os mais utilizados em Saneamento Ambiental.
Fonte: http://revistaret.com.br/ojs-2.2.3/index.php/ret/article/viewFile/97/136
Bom estudo a todos!
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Os processos de aeração e de tratamento por contato são indicados para remoção do ferro.
De acordo com Filipo (IME), a pré-cloração pode ser interessante, pois propicia a oxidação do ferro e do manganês tornando-os insolúveis e passíveis de serem removidos através da mistura rápida, floculação, decantação e filtração.
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Tratamento recomendado para águas:
-> oxidação química (ferro e manganês)
~> O manganês tem comportamento muito semelhante ao do ferro, com ocorrência mais rara. A concentração desses elementos causa depósitos e incrustações nas redes, aparecimento de bactérias ferruginosas nocivas, manchas em roupas e aparelhos sanitários, problemas nas atividades industriais, entre outros.
- Existe, na realidade, mais do que uma forma de tratar a água contendo ferro e manganês e a escolha do método depende também de outras condições, como pH, presença de material orgânico, etc.
- No entanto, o tratamento básico de águas contendo ferro e manganês consiste na oxidação química, que propicia a remoção do metal por posterior processo de separação líquido/sólido, como a filtração, sedimentação ou flotação.
- A troca iônica também é usada para remoção de ferro e manganês, no entanto, é adotada quando as concentrações são baixas (geralmente menores que 0,5 mg/L).
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a)Tratamento da água de captação superficial
É composto pelas seguintes fases:
O primeiro passo é oxidar os metais presentes na água, principalmente o ferro e o manganês, que normalmente se apresentam dissolvidos na água bruta. Para isso, injeta-se cloro ou produto similar, pois tornam os metais insolúveis na água, permitindo, assim, a sua remoção nas outras etapas de tratamento.
A remoção das partículas de sujeira se inicia no tanque de mistura rápida com a dosagem de sulfato de alumínio ou cloreto férrico. Estes coagulantes, têm o poder de aglomerar a sujeira, formando flocos. Para otimizar o processo adiciona-se cal, o que mantém o pH da água no nível adequado.
Na floculação, a água já coagulada movimenta-se de tal forma dentro dos tanques que os flocos misturam-se, ganhando peso, volume e consistência.
Na decantação, os flocos formados anteriormente separam-se da água, sedimentando-se, no fundo dos tanques.
A água ainda contém impurezas que não foram sedimentadas no processo de decantação.
Por isso, ela precisa passar por filtros constituídos por camadas de areia ou areia e antracito suportadas por cascalho de diversos tamanhos que retêm a sujeira ainda restante.
A água já está limpa quando chega a esta etapa. Mas ela recebe ainda mais uma substância: o cloro.
Este elimina os germes nocivos à saúde, garantindo também a qualidade da água nas redes de distribuição e nos reservatórios.
Para proteger as canalizações das redes e das casas contra corrosão ou incrustação, a água recebe uma dosagem de cal, que corrige seu pH.
Finalmente a água é fluoretada, em atendimento à Portaria do Ministério da Saúde.
Consiste na aplicação de uma dosagem de composto de flúor (ácido fluossilícico).
Reduz a incidência da cárie dentária, especialmente no período de formação dos dentes, que vai da gestação até a idade de 15 anos.
Oxidação Coagulação Floculação Decantação Filtração Desinfecção Correção de pH Fluoretação Fonte: http://www.copasa.com.br/wps/portal/internet/agua-de-qualidade/tratamento-da-agua
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Para
responder essa questão devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre
Saneamento, especificamente sobre os processos de tratamento de água para
remoção de contaminantes específicos (tratamento avançado).
O ferro
pode se encontrar na água principalmente nas seguintes formas:
- Íon
ferroso (Fe2+), solúvel em água;
- Íon
férrico (Fe3+), insolúvel em água;
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Combinação do íon de ferro com a matéria orgânica ou com o íon carbonato.
Já o
manganês pode se encontrar na água principalmente nas seguintes formas:
- Íon
manganês II (Mn2+), solúvel em água;
- Íon
manganês IV (Mn4+), insolúvel em água;
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Combinação do íon de manganês com o íon carbonado ou o íon sulfato.
Os
maiores inconvenientes do ferro e do manganês nas águas ocorrem quando estão na
forma solúvel, pois não podem ser removidos por processos de filtração e
sedimentação. Portanto, os tratamentos mais comuns para a remoção de ferro e
manganês possuem como objetivo a oxidação das formas solúveis para
as formas insolúveis. Uma vez que os íons de ferro e manganês passam para a
fração particulada, podem ser removidos por filtração ou sedimentação
(concentrações maiores que 10 mg/L).
A forma
mais simples é a oxidação por aeração (introdução de oxigênio na água).
Porém, a aeração não produz bons resultados quando o pH é menor que 7 (águas
mais ácidas) ou a água possui ferro combinado com a matéria orgânica. Nesses
casos, é necessário o uso de agentes oxidantes como o hipoclorito de
sódio (mais comum) ou o permanganato de potássio.
Portanto,
está correta a alternativa D.
Gabarito
do Professor: Letra D.
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esta questão vai para meu caderno.
O princípio da troca iônica consiste em substituir os íons aderidos à superfície de um material sólido (resina) por íons dissolvidos na água. As resinas podem apresentar material natural ou sintético (METCALF; EDDY, 2016). As propriedades mais relevantes das resinas de troca iônica, segundo Metcalf e Eddy (2016), são: a capacidade de íons que podem ser trocados, o tamanho da partícula da resina, a capacidade de regeneração e a estabilidade das resinas o qual define o seu desempenho a longo prazo. Moruzzi e Reali (2012) recomendam a utilização da troca iônica para a remoção de ferro e manganês quando a concentração destes metais é considerada baixa, ou seja, menor que 0,5 mg/L. Segundo Madeira (2003), na troca iônica, o oxigênio deve ser eliminado para prevenir a oxidação de óxido de ferro, o que forma um precipitado e colmatação da coluna de troca iônica.