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Em 1986, foi lançado o Plano Cruzado, inspirado no Plano Austral argentino. De caráter heterodoxo, este plano previa: a conversão de cruzeiro para cruzado na proporção de 1000 para 1; a abolição da indexação; e o congelamento de preços e taxas de câmbios por prazo indeterminado e de alugueis, por um ano. Passado o primeiro impacto de entusiasmo, o Plano começou a ser ineficaz pois os preços congelados levaram a uma corrida ao consumo, que gerou uma crise de abastecimento no país, assim como o surgimento do ágio (quantia cobrada “por fora").
O Plano Bresser de 1987 e o Plano Verão de 1989 tiveram ambos congelamento de preços, corte de crédito, elevação de impostos e redução do gasto público. Seus efeitos sobre a inflação, entretanto, foram pífios.
O Plano Collor, anunciado logo após a posse de presidente Fernando Collor, representava uma mistura de elementos monetaristas e heterodoxos, tentando evitar os problemas do Plano Cruzado. Reintroduzia o padrão monetário do cruzeiro e instaurava o congelamento imediato de preços e salários e revisão da indexação. Ademais, para evitar o deslocamento de recursos da poupança para o consumo, como ocorrera em 1986, previa o bloqueio de todas as aplicações financeiras, inclusive a caderneta de poupanças, salvo o limite de 50 mil cruzados novos, por 18 meses, ao fim dos quais seriam devolvidos corrigidos. Paralelamente seria implementado um grande esforço para viabilizar o enxugamento da máquina estatal. Fundações, empresas públicas e autarquias foram extintas, como a Embrafilme, e muitos funcionários públicos foram demitidos ao arrepio da legislação vigente. Nos primeiros meses, o plano obteve a queda da inflação e a contenção; logo em seguida, no entanto, o país mergulhou em profunda recessão. O Plano Collor, contudo, não foi capaz de acabar com a inflação e aumentou a recessão brasileira. A economia brasileira diminuía e a inflação crescia – chegou a 1200% ao ano.
Implementado em 1994, durante o governo Itamar Franco, o Plano Real conseguiu com um esquema relativamente simples de indexação de moeda (a URV) e sem grandes pacotes econômicos traumáticos, aumentar as reservas em dólar do Brasil e reduzir drasticamente a inflação, que já assolava a economia brasileira há mais de uma década. O funcionamento do plano dependia da existência de grande reserva de dólares na mãos do governo, o que acontecia desde o início do plano, graças aos saldos favoráveis da balança comercial e a permanência de elevadas taxas de juros no país. Este último fator atraiu para o país o capital internacional, que circulava cada vez mais rapidamente e livre de obstáculos no contexto da globalização econômica.
A resposta correta é a letra E.
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Principais Planos Econômicos para parar a Inflação na década de 90:
CRUZADO. Lançado em 28 de fevereiro de 1986. ...
CRUZADO 2. Lançado em 22 de novembro de 1986...
BRESSER. Lançado em 12 de junho de 1987...
PLANO VERÃO. Lançado em 16 de janeiro de 1989 ...
COLLOR 1. Lançado em 16 de março de 1990 ...
COLLOR 2. Lançado em 31 de janeiro de 1991 ...
PLANO REAL. Lançado em 28 de fevereiro de 1994 ...
ALTERNATIVA CORRETA LETRA E
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GABARITO LETRA E
e) 1, 5, 4, 2 e 3.
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essa questão você mata pela lógica , o atual é o plano real ,então ele tem que ser o ultimo !
BOA SORTE !
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Sabendo que o Plano Cruzado foi o primeiro, e o Plano Real foi o último, logo o Gabarito é E.
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1. Plano Cruzado -> SARNEY.
2. Plano Collor -> Fernando Collor.
3. Plano Real -> Fernando Henrique Cardoso.
4. Plano Verão -> SARNEY.
5. Plano Bresser -> SARNEY.
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Olhando pelo primeiro e o último plano já mata a questão.
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GABARITO: E
BASTA SABER QUE O PLANO CRUZADO: (SARNEY)
E QUE O ÚLTIMO PLANO FOI O REAL.
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GABARITO - LETRA E
1. Plano Cruzado -> SARNEY.
2. Plano Collor -> Fernando Collor.
3. Plano Real -> Fernando Henrique Cardoso. NO GORVERNO ITAMAR FRANCO
4. Plano Verão -> SARNEY.
5. Plano Bresser -> SARNEY.