FATORES TERAPÊUTICOS NA TERAPIA DE GRUPO:
I) Instilação da esperança
II) Universalidade do problema
III) Compartilhamento de informações
IV) Altruísmo
V) Socialização
VI) Comportamento imitativo
VII) Catarse
VIII) Recapitulação corretiva
IX) Fatores existenciais
X) Coesão grupal
XI) Aprendizagem interpessoal
FONTE: https://books.google.com.br/books?id=UZ253CxZrYUC&pg=PA38&lpg=PA38&dq=terapia+em+grupo+cordioli+comportamento+imitativo&source=bl&ots=w4O71mDys7&sig=kMbzCY-7PdGfmA8qkk2Se3bjV6U&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjM2af87JnQAhWJvZAKHcMhBHMQ6AEIITAB#v=onepage&q=terapia%20em%20grupo%20cordioli%20comportamento%20imitativo&f=false
Alguns fatores terapêuticos responsáveis pelas mudanças apresentadas pelos pacientes seriam:
1. Instilação de esperança: a esperança de melhora está significativamente relacionada com o resultado positivo na terapia. Também ajuda a manter o paciente em terapia até que outros fatores façam efeito.
2. Universalidade: a descoberta de que a maioria dos pensamentos, problemas, impulsos e fantasias assustadoras e inaceitáveis são comuns à maioria dos pacientes é uma poderosa fonte de alívio e funciona como um facilitador de novas
revelações.
3.Comportamento imitativo: o paciente que ingressa em um grupo tende a ir absorvendo o modelo que o terapeuta
e os demais membros lhe oferecem de encarar angústias e incertezas, de enfrentar conflitos e de se relacionar, comunicar e pensar as experiências emocionais que se passam na vida intra e interpsíquica de cada um. Esse processo ajuda a pessoa a desfazer antigas identificações, geralmente patológicas, substituindo-as por novas identificações mais sadias que o ajudam na construção de um sentimento de identidade. Às vezes, esse é o processo que explica a melhora de pacientes silenciosos, que pouco se expõem no grupo.
4.Recapitulação corretiva do grupo familiar primário: a maioria dos pacientes têm uma experiência insatisfatória
com o seu grupo primário, a família. O grupo terapêutico se assemelha a uma família, com figuras parentais de autoridade (o terapeuta, membros mais velhos) e figuras fraternas. Isso favorece o aparecimento de reações distorcidas que são as transferências, que ajudam a compreender os vínculos familiares internalizados que cada um carrega e a corrigi-los no aqui-e-agora do grupo.
livro:Psicoterapias : abordagens atuais [recurso eletrônico] / Aristides Volpato
Cordioli (organizador) – 3. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed,
2008, p. 299 . Capitulo Psicoterapia psicodinâmica de grupo