Diversos historiadores consideram a Confederação do Equador (1824) como um prolongamento da Revolução Pernambucana de 1817, afinal muitos ideais eram congruentes, várias propostas eram similares em ambos os movimentos ocorridos em Pernambuco, o primeiro no contexto de crise do sistema colonial e o último já no contexto de contestação às arbitrariedades cometidas pelo imperador D. Pedro I, dentre elas a outorga de uma carta constitucional e a imposição do poder moderador, que lhe atribuía grande predominância política sobre os demais poderes constituídos.
As propostas liberais, republicanas e federativas serviram de motivação política para os participantes da Confederação do Equador. Mais uma vez um movimento político brasileiro tinha como grande inspiração o modelo político republicano e federalista dos Estados Unidos.
Apesar de aglutinar diversos setores da sociedade pernambucana, camadas dominantes, camadas médias urbanas, além das camadas populares, os interesses políticos não eram os mesmos, uma vez que os setores privilegiados desejavam transformações mais modestas principalmente no que se refere à questões econômicas e sociais, isso acabou por causar uma espécie de cisão no movimentos, fator este que facilitou a repressão exercida pelas tropas enviadas pelo governo central. A imprensa local, através dos jornais foi um importante mecanismo de divulgação de ideias e de conscientização coletiva da sociedade pernambucana acerca da crise econômica, da elevada tributadas, dos desmandos cometidos pelo imperador D. Pedro I, portanto o papel dos periódicos pernambucanos foi fundamental no movimento.
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A Confederação do Equador (1824) foi um movimento revolucionário e emancipacionista de cunho republicano e separatista entre os monarquistas e os liberais.
Diversos historiadores consideram a Confederação do Equador (1824) como um prolongamento da Revolução Pernambucana de 1817, afinal muitos ideais eram congruentes, várias propostas eram similares em ambos os movimentos ocorridos em Pernambuco, o primeiro no contexto de crise do sistema colonial e o último já no contexto de contestação às arbitrariedades cometidas pelo imperador D. Pedro I, dentre elas a outorga de uma carta constitucional e a imposição do poder moderador, que lhe atribuía grande predominância política sobre os demais poderes constituídos.
Além disso, o monarca realizou a dissolução da Assembleia Nacional Constituinte (noite da agonia), dispensando do cargo Manuel Carvalho Pais de Andrade, que fora eleito pela população e, colocando em seu lugar, para exercer o cargo de governador, Francisco Pais Barreto, o que reforçava a ideia que descontentava grande parte da população no tocante à distribuição de cargos públicos para figuras de origem aristocrática.
Além dessa maneira arbitrária de governar, o evento despontou uma vez que a nova constituição privilegiava em grande parte, os portugueses, com medidas centralizadoras, gerando assim, forte insatisfação da população principalmente da aristocracia rural, ou seja, dos produtores de algodão do norte do Estado, os quais estavam imbuídos pelos ideais liberais e influenciados pela Revolução Industrial.