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ID
2117587
Banca
IBFC
Órgão
SES-PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Considerando as intervenções de enfermagem durante o procedimento de cateterismo vesical de demora masculino, leia as frases abaixo e a seguir assinale a alternativa correta.
I. Escolher cateteres de menor calibre (14 Fr e 16 Fr para adultos) que permitam boa drenagem urinária.
II. Fazer reeducação vesical, antes da retirada do cateter.
III. Na suspeita de obstrução, não realizar lavagem do cateter.
IV. Há indicação de troca de cateter vesical a cada 21 dias e quando realizar coleta de amostra para cultura de urina.

Alternativas
Comentários
  • Sonda vesical de demora é usada quando é necessário que o paciente permaneça com ela longos períodos na bexiga, para controlar o volume urinário, possibilitar a eliminação da urina em pacientes imobilizados, inconscientes ou com obstrução, em pós-operatório de cirurgias urológicas.

    Na sondagem vesical de demora é utilizada a sonda de Foley, na masculina normalmente é utilizada a de número 16 ou 18 e na feminina a de número 14 ou 16. Logo, a primeira afirmativa é verdadeira.

    Não se deve fazer a reeducação vesical, antes da retirada do cateter. A reeducação vesical é destinada para casos específicos como lesão medular, bexiga neurogênica. Logo, a segunda afirmativa está incorreta.

    Não se deve realizar a lavagem do cateter, na suspeita de obstrução. Na suspeita de obstrução, realizar a troca de todo o sistema. A lavagem do cateter pode ser feita somente nos casos de obstrução por coágulo no pós operatório imediato de cirurgias da urologia. Logo, a terceira afirmativa é verdadeira.

    Para o cateter vesical de demora não há uma rotina de troca estabelecida, têm-se como procedimento ideal a realização de avaliações constantes, para que se detecte em tempo hábil presença de sinais que indiquem a troca de todo o sistema. As principais indicações para a troca do cateter são: formação de resíduos, sepsis, febre de origem desconhecida, obstrução da luz do cateter ou tubo coletor, suspeita ou evidências de incrustações no lúmen do cateter, contaminação do cateter por manuseio e instalação inapropriada, desconexão acidental, mau funcionamento, deteriorização do cateter, tubo ou saco coletor e evidência de piúria. Logo, a quarta afirmativa é incorreta.

    Resposta C

    Bibliografia

    Potter PA, Perry AG. Fundamentos de enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

    Magalhães SR, Melo EM, Lopes VP et al. Evidências para a prevenção de infecção no cateterismo vesical: revisão integrativa. Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(4):1057-63, abr., 2014.

  • Remover todo o sistema somente quando ocorrer: obstrução do cateter ou do tubo coletor, suspeita ou evidência de incrustações na superfície interna do cateter, violação ou contaminação do cateter e do sistema de drenagem, mau funcionamento do cateter e febre sem outra causa conhecida. 

    Não fazer reeducação vesical, antes da retirada do cateter. 

    Tamanho das sondas: Neonatal 4-6 French; pediátricas 6-10 French; Adulto 12-24 French; 

  • Remover todo o sistema somente quando ocorrer: obstrução do cateter ou do tubo coletor, suspeita ou evidência de incrustações na superfície interna do cateter, violação ou contaminação do cateter e do sistema de drenagem, mau funcionamento do cateter e febre sem outra causa conhecida. 

    Não fazer reeducação vesical, antes da retirada do cateter. 

    Tamanho das sondas: Neonatal 4-6 French; pediátricas 6-10 French; Adulto 12-24 French; 

  • Sonda vesical de demora é usada quando é necessário que o paciente permaneça com ela longos períodos na bexiga, para controlar o volume urinário, possibilitar a eliminação da urina em pacientes imobilizados, inconscientes ou com obstrução, em pós-operatório de cirurgias urológicas.

    Na sondagem vesical de demora é utilizada a sonda de Foley, na masculina normalmente é utilizada a de número 16 ou 18 e na feminina a de número 14 ou 16. Logo, a primeira afirmativa é verdadeira.

    Não se deve fazer a reeducação vesical, antes da retirada do cateter. A reeducação vesical é destinada para casos específicos como lesão medular, bexiga neurogênica. Logo, a segunda afirmativa está incorreta.

    Não se deve realizar a lavagem do cateter, na suspeita de obstrução. Na suspeita de obstrução, realizar a troca de todo o sistema. A lavagem do cateter pode ser feita somente nos casos de obstrução por coágulo no pós operatório imediato de cirurgias da urologia. Logo, a terceira afirmativa é verdadeira.

    Para o cateter vesical de demora não há uma rotina de troca estabelecida, têm-se como procedimento ideal a realização de avaliações constantes, para que se detecte em tempo hábil presença de sinais que indiquem a troca de todo o sistema. As principais indicações para a troca do cateter são: formação de resíduos, sepsis, febre de origem desconhecida, obstrução da luz do cateter ou tubo coletor, suspeita ou evidências de incrustações no lúmen do cateter, contaminação do cateter por manuseio e instalação inapropriada, desconexão acidental, mau funcionamento, deteriorização do cateter, tubo ou saco coletor e evidência de piúria. Logo, a quarta afirmativa é incorreta.