Pode-se estabelecer o objetivo principal da Psicologia Hospitalar como sendo:
A) prestar psicoterapia com os pacientes em elevado estado de sofrimento.
Não, pois o objetivo principal não é a psicoterapia, ela é apenas uma das várias ferramentas desse campo;
B) auxiliar na diminuição do sofrimento de paciente crônicos, utilizando-se ferramentas diversas para esse fim.
Não, pois envolve também prevenção primária (antes do aparecimento da doença), não apenas pacientes com longo processo patológico (quadro crônico);
C) auxiliar a equipe médica junto à família nos procedimentos que envolvem risco de morte.
Não, pois nem todos os quadros patológicos envolvem risco de perder a vida. Além disso, não é objetivo principal ser "staff" da equipe médica, mas sim auxiliar, além deles, a família, pacientes e outros profissionais;
D) minimizar o sofrimento decorrente da situação de hospitalização, independente da técnica utilizada.
Gabarito. O termo "independente" deve ser visto dentro da lógica interna da questão. Quer dizer que é irrelevante se a técnica é psicanalítica, breve, cognitiva, comportamental etc. desde que o objetivo seja a redução do sofrer.
Em Psicologia Hospitalar não existe uma abordagem específica, quer dizer que não há obrigatoriedade ou qualquer determinação que obrigue o psicólogo a usar a abordagem cognitiva, a humanista ou comportamental.
Entende que o psicologo hospitalar tenha formação exerça seu olhar como um clínico, no sentido mais estrito da palavra, isto é, "a beira do leito", diretamente voltado ao doente. Isto quer dizer que nao é sua linha teórica que o identificará, mas quem dela se beneficia. Desta forma, se u colega behaviorista aplica seus conhecimentos, por exemplo, no controle dos quadros hipertensivos, se um reichiniano beneficiar os doentes no reco conhecimento de sua nova identidade corporal, todos serão psicólogos hospitalares (Romano).
Dessa forma, o psicologo pode trabalhar com psicanalise, psicoterapia breve focal, comportamental, ACP ou qualquer outra.