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[B]
As duas mais importantes revoltas emancipacionistas, ou seja, que planejavam a emancipação, a independência, foram a inconfidência mineira e a conjuração baiana. Em minas a conspiração não chegou a tomar às ruas, foi elitista, queriam liberdade comercial, a independência das minas, mas não tinham um consenso sobre a abolição da escravidão. A conjuração baiana além de ter sido um grande movimento que tomou as ruas, foi popular com a participação de negros alforriados e pretendiam a abolição imediata da escravidão. Questão clássica. As duas rebeliões são sempre comparadas nestes aspectos.
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A Conjuração Baiana foi também chamada de Revolta dos Alfaiates porque reuniu mulatos e negros livres ou libertos ligados a profissões urbanas, como artesãos e soldados. Reclamavam sobretudo melhorias das más condições de vida da cidade de Salvador. Republicana e abolicionista, a revolta reivindicava o livre-comércio na Colônia (notadamente com a França), aumento de salário para os militares e a punição dos padres contrários à liberdade dos escravos. A Bahia era a região onde os motins de escravos eram frequentes e o medo de uma haitianização do Brasil gerou repressão violenta. A inspiração da Revolução Francesa era clara nessa revolta que foi a primeira expressão de uma conjuração de raiz popular a combinar claramente independentismo com reivindicações sociais.
Já a Inconfidência Mineira é decorrente do agravamento de problemas locais, sobretudo do aumento das tensões econômicas advindas da política agressivamente fiscalista do Marquês de Pombal. A entrada do Visconde de Barbacena, cujas instruções eram garantir a arrecadação de 100 arrobas de ouro por ano, agravou o descontentamento. Os inconfidentes iniciaram o planejamento da revolta antes mesmo que a cobrança da derrama fosse decretada e não chegaram a concretizar seus planos, pois foram denunciados e o governo suspendeu a derrama para evitar mobilização popular. A intenção da maioria dos inconfidentes era proclamar a República (ideias iluministas) tomando como modelo a Constituição dos EUA, liberar o distrito diamantino das restrições que pesavam sobre ele, perdoar os devedores da Coroa, incentivar a instalação de manufaturas e extinguir a manutenção de um Exército permanente. É importante remarcar que, diferente da Conjuração Baiana, não havia unanimidade entre os inconfidentes em relação à abolição da escravidão.
A resposta correta é a letra B.
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Resposta B
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Diferentemente da Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana (ou dos Alfaiates) teve preocupações sociais, além dos objetivos políticos comuns às duas conspirações. Com efeito, o movimento baiano, influenciado pelos ideais jacobinos da Revolução Francesa e pela revolta dos negros haitianos, possuía um projeto de igualdade racial que implicava a supressão da escravatura.
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comentário da professora:
A Conjuração Baiana foi também chamada de Revolta dos Alfaiates porque reuniu mulatos e negros livres ou libertos ligados a profissões urbanas, como artesãos e soldados. Reclamavam sobretudo melhorias das más condições de vida da cidade de Salvador. Republicana e abolicionista, a revolta reivindicava o livre-comércio na Colônia (notadamente com a França), aumento de salário para os militares e a punição dos padres contrários à liberdade dos escravos. A Bahia era a região onde os motins de escravos eram frequentes e o medo de uma haitianização do Brasil gerou repressão violenta. A inspiração da Revolução Francesa era clara nessa revolta que foi a primeira expressão de uma conjuração de raiz popular a combinar claramente independentismo com reivindicações sociais.
Já a Inconfidência Mineira é decorrente do agravamento de problemas locais, sobretudo do aumento das tensões econômicas advindas da política agressivamente fiscalista do Marquês de Pombal. A entrada do Visconde de Barbacena, cujas instruções eram garantir a arrecadação de 100 arrobas de ouro por ano, agravou o descontentamento. Os inconfidentes iniciaram o planejamento da revolta antes mesmo que a cobrança da derrama fosse decretada e não chegaram a concretizar seus planos, pois foram denunciados e o governo suspendeu a derrama para evitar mobilização popular. A intenção da maioria dos inconfidentes era proclamar a República (ideias iluministas) tomando como modelo a Constituição dos EUA, liberar o distrito diamantino das restrições que pesavam sobre ele, perdoar os devedores da Coroa, incentivar a instalação de manufaturas e extinguir a manutenção de um Exército permanente. É importante remarcar que, diferente da Conjuração Baiana, não havia unanimidade entre os inconfidentes em relação à abolição da escravidão.
A resposta correta é a letra B.
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Ué, "ao contrário das outras situações de 'contestação política ' na América portuguesa"
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Conjuração Baiana > defesa da libertação das garras portuguesas e o fim da escravidão
Conjuração Mineira > contra a derrama e o domínio português
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Letra B
O proposito do movimento baiano de 1798 era a igualdade racial.
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Gabarito B, revoltas separatistas:
→ Inconfidência Mineira (Vila Rica/Ouro Preto - 1789):
• Motivo: Ciclo do ouro em decadência e eram contra a Derrama (recolhimento forçado de impostos para a população);
• Participaram: A elite (com ideais iluministas);
• Consequências: Joaquim Silvério dos Reis delata o movimento em troca de perdão de dívidas e o movimento perde força.
→ Conjuração Baiana/Alfaiates (Salvador/Bahia - 1789):
• Motivo: Devido a troca da capital (BA → RJ) causou impactos financeiros, queriam abolir a escravidão, diminuir impostos e aumentar salários, abrir portos e proclamar a República;
• Participaram: Humildes e pessoas com profissões urbanas (alfaiates);
• Consequências: A entrega de panfletos delatou o movimento e a Coroa agiu violentamente para reprimir.