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O filósofo, antropólogo e sociólogo Bruno Latour explica em seu livro "Jamais fomos modernos" que a modernidade é um eterno devir, uma promessa de renovação que jamais se alcança, pois "ser moderno" significa renovar. É uma flecha que nos guia a um futuro inatingível e, no movimento, aniquila o tempo, pois engessa o passado em algo perdido, atrasado, do qual devemos nos desvencilhar. É o que Marx criticou no "Manifesto Comunista" ao falar da necessidade incessante da classe burguesa em renovar todos os métodos, de produção e relação, impedindo que qualquer prática se "ossifique", ou seja, que se estabeleça pois é imediatamente modificada. A frase que dá título ao livro, "tudo que é sólido desmancha no ar" é uma das potentes críticas de Marx a esse ethos moderno. O resultado desse movimento desmonta identidades e reconstrói conexões sempre reformulando valores e até mesmo fronteiras morais unificando a humanidade numa desunião identitária, pois exige o abandono de características particulares, regionais, não universais. A resposta é, portanto, a letra A,devido à contradição existente entre fins e reais efeitos.
Gabarito do professor: Letra A
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Ao mesmo tempo em que a modernidade promete benefícios, ela também representa ameaça. Esta ameaça estende-se ao que somos, ao que temos, ao que supomos. Portanto, o elemento que emerge desse conflito está associado à contradição.
Resposta: A
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Letra A
O texto expõe duas versões da modernidade: uma positiva e outra negativa. A positiva é associada a alegria e a transformação do sujeito e das coisas ao seu redor. A negativa é associada às destruições causadas pelo homem, a partir dessas transformações. Neste sentido, concluímos que a modernidade possui uma dinâmica social contraditória, na medida em que una a espécie humana, mas ao mesmo tempo em que a destrói.
Fonte: Descomplica
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Letra A
Uma dinâmica social contraditória, visto que:
Ser moderno é encontrar-se em um ambiente que promete aventura, poder, alegria, crescimento, autotransformação e transformação das coisas em redor - mas ao mesmo tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo o que sabemos, tudo o que somos...
Ou seja, cria mas ao mesmo tempo ameaça destruir.
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O filósofo, antropólogo e sociólogo Bruno Latour explica em seu livro "Jamais fomos modernos" que a modernidade é um eterno devir, uma promessa de renovação que jamais se alcança, pois "ser moderno" significa renovar. É uma flecha que nos guia a um futuro inatingível e, no movimento, aniquila o tempo, pois engessa o passado em algo perdido, atrasado, do qual devemos nos desvencilhar. É o que Marx criticou no "Manifesto Comunista" ao falar da necessidade incessante da classe burguesa em renovar todos os métodos, de produção e relação, impedindo que qualquer prática se "ossifique", ou seja, que se estabeleça pois é imediatamente modificada. A frase que dá título ao livro, "tudo que é sólido desmancha no ar" é uma das potentes críticas de Marx a esse ethos moderno. O resultado desse movimento desmonta identidades e reconstrói conexões sempre reformulando valores e até mesmo fronteiras morais unificando a humanidade numa desunião identitária, pois exige o abandono de características particulares, regionais, não universais. A resposta é, portanto, a letra A,devido à contradição existente entre fins e reais efeitos.
Gabarito do professor: Letra A
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Interpretação de Texto, " pode-se dizer que a modernidade une a espécie humana. Porém, é uma unidade paradoxal, uma unidade de desunidade."
O texto apresenta uma interpretação da modernidade que a caracteriza como um(a)?
Uma unidade paradoxal=ou seja, uma dinâmica social contraditória