SóProvas


ID
2156671
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Participei de uma entrevista com o músico Renato Teixeira. Certa hora, alguém pediu para listar as diferenças entre a música sertaneja antiga e a atual. A resposta dele surpreendeu a todos: “Não há diferença alguma. A música caipira sempre foi a mesma. É uma música que espelha a vida do homem no campo, e a música não mente. O que mudou não foi a música, mas a vida no campo”. Faz todo sentido: a música caipira de raiz exalava uma solidão, um certo distanciamento do país “moderno”. Exigir o mesmo de uma música feita hoje, num interior conectado, globalizado e rico como o que temos, é impossível. Para o bem ou para o mal, a música reflete seu próprio tempo.

BARCINSKI, A. Mudou a música ou mudaram os caipiras? Folha de São Paulo, 4 jun. 2012 (adaptado).

A questão cultural indicada no texto ressalta o seguinte aspecto socioeconômico do atual campo brasileiro:

Alternativas
Comentários
  • O que o músico Renato Teixeira tenta expor com sua resposta é que a música, enquanto produto cultural, reflete um modo de vida. A música, como qualquer manifestação artística, projeta os valores culturais de onde nasce não produzindo nada que não esteja ali. Fugindo então do que seria uma resposta padrão que trataria de valorizar a antiga música sobre a atual, nivela ambas como reprodutoras de seu tempo e, nessa perspectiva, seriam sempre iguais. O que hoje percebe-se como distinto é o que de distinto também se produziu no lugar de produção cultural. No caso específico, o campo brasileiro que passou a vivenciar novas ruralidades nos últimos tempo. A resposta, portanto, é letra B.

    Gabarito do professor: Letra B


  • As denominadas novas ruralidades correspondem às atividades que surgem associadas ao setor primário da economia – especificamente no campo – em decorrência da complexidade crescente deste setor da produção, cada vez mais subordinado aos interesses urbanos – quiçá extrarregionais –, dos quais importa tecnologias e formas de produzir, pois dão sentido econômico a sua manutenção e crescimento.

     

    Resposta: B

  • Não é letra A pois está dizendo no texto que o novo meio rural é rico, e portanto, é mais presente sistema de produção intensivo que gera mais custos e maior produtividade. Quando se fala extensivo é só lembrar daqueles gados soltos em todo lugar, com carne magra. Intensivo seria o gado confinado que nem é no RS e na Argentina, que fica mais gordinho e as carnes são melhores. Gera mais custos, pois as rações são caras, gado solto come capim. Além de tomarem medicamentos(os gados intensivos) e etc etc.

    A letra C não tem nada a ver com texto, apesar de hoje diminuir o número de trabalho compulsório e não aumentar.

    A letra D hoje em dia há mais subsídios agrícolas, são incentivos que ajudam o agronegócio nacional

    A letra E um modelo de organização cooperativa seria útil para pequenas propriedades. No agronegócio são km quadrados gigantescos, quase que cada um por si.

    Pensando dessa forma, dá para acertar a questão de forma razoável.

  • essa questão é de geografia, não sociologia.

    Disse isso porque na época o Qc colocou a questão na parte de filosofia e não geografia, como atualmente.

  • O texto procura retratar as transformações ocorridas no estilo musical (caipira-sertaneja) a partir das transformações no espaço rural. Portanto, se a música sertaneja mudou, o próprio meio rural mudou, agregando tecnologias e novas práticas. Essa ideia está expressa na opção que fala de novas ruralidades.

    Letra B

  • é os menino da pecuaria da pecuariaaaaaaaaaa

  • " O que mudou não foi a música, mas a vida no campo/num interior conectado, globalizado e rico como o que temos, é impossível" Ou seja, o texto está falando da mudança do campo que está cada vez mais conectado a cidade graças as novas ruralidades (maquinas/internet no campo/maior acesso a equipamentos tecnológicos/os próprios agronegócios) tudo isso acaba alterando o antigo campo da solidão em um campo globalizado.

    GAB:B Expansão de atividades das novas ruralidades.