Gabarito E: 8.9.2. Modelo de camadas TCP/IP
TCP/IP é o nome dado a um conjunto de protocolos (ou “pilha” de protocolos). Sua importância é incontestável. A Internet baseia sua comunicação nessa pilha de protocolos. Ou seja, todos os computadores da Internet (hoje, cerca de 1 bilhão) “falam” os protocolos contidos na pilha TCP/IP.
É fácil entender também que, para se tornar padrão, o funcionamento da Internet (incluindo seu conjunto de protocolos) precisou ser padronizado, esquematizado, normatizado.
“Ou seja, João, foi necessário escrever um modelo de camadas para ele, não é?”
Sim! Exatamente! O modelo de camadas TCP/IP. Que, inclusive, foi proposto e aprovado antes do OSI. (O OSI foi uma tentativa de “unificar” todos os modelos de camadas até então existentes.)
O nome TCP/IP é formado pelo nome dos dois mais importantes protocolos deste conjunto: o TCP (Transmission Control Protocol – Protocolo de Controle da Transmissão – pertencente à camada de transporte) e o IP (Internet Protocol – Protocolo de Inter-redes – localizado na camada de rede).
O modelo de camadas TCP/IP é formado por quatro ou cinco camadas.
“Quatro ou cinco? Como assim, João?”
É o seguinte, caro leitor. Como não há um padrão documental sobre isso (assim como no OSI), visto que o modelo TCP/IP é, meramente, um “acordo”, uma “política de boa vizinhança”, alguns autores (conceituados, inclusive, como Douglas E. Comer) o desenham com cinco camadas, e outros autores (como Andrew Tanenbaum, o “papa” em redes) preferem desenhá-lo com apenas quatro camadas.
“E nas provas, João?”
Não sei! Sinceramente, pode aparecer qualquer um deles! O que posso afirmar, com certeza, é que será exigido o conhecimento nos protocolos que o compõem e não exatamente na quantidade de camadas que o formam.
Uma coisa é certa: apesar de ser semelhante ao ISO/OSI, o modelo TCP/IP não é derivado deste e, portanto, camadas homônimas nos dois modelos podem, sim, apresentar objetivos e características diferentes entre si, o que torna o estudo do modelo TCP/IP relativamente desligado do estudo do OSI
Fonte: João Antonio, 5ª edição.