Comentário objetivo:
Em uma economia em que a expectativa de inflação seja formada de acordo com as premissas do modelo de expectativas racionais,
d) não existe trade-off entre a taxa de inflação e a taxa de desemprego nem no curto prazo. (GABARITO)
FUNDAMENTAÇÃO: segundo a corrente da hipótese de expectativas racionais (HER), os agente econômicos não sofrem ilusão monetária, pois, na média, entre acertos e erros em suas previsões, a inflação esperada π(e) é equivalente à inflação atual π, segundo o modelo π = π(e) - b (u – u*) + ϵ.
Em outras palavras, toda vez que o Estado promover uma política monetária expansionista, por exemplo, para fins de aumento do produto da economia e reduzir o desemprego, o deslocamento da curva LM para direita (no modelo ISLM) ocasiona o deslocamento da curva de demanda agregada DA para direita (no modelo OA), o que resulta num produto maior com preços maiores. Ocorre que os agentes são presumidamente racionais e interpretam essa política de forma que demandarão aumentos salarias (para fazer frente ao aumento dos preços que ocasionam redução dos salários reais (uma hipótese que acaba sendo extrema ams que é estipulada pela questão da média dos acertos e dos erros). Com o aumento dos salários (supondo-se que eles sejam flexíveis e que não haja rigidez contratual (como Keynes previa), a curva de oferta agregada OA também se deslocará, para a esquerda (aumento dos custos de produção: maiores salários), o que reduz o produto e aumenta os preços. Como resultado final, temos o mesmo produto (potencial de curto e longo prazo) e maiores preços (inflação). De forma que a curva de Philips na HER é vertical.
Bons estudos.