Placa-mãe
placa-mãe é um conjunto de circuitos integrados, organizados em uma placa, que permite a integração entre a CPU e todos os componentes, principais e/ou acessórios, que um computador venha a possuir.
A Unidade Central de Processamento (CPU), doravante chamada de processador, é o “cérebro” de um computador.
É um chip (circuito integrado), acoplado à placa-mãe, responsável por todos os cálculos do computador, processando dados, executando as instruções em memória e integragindo com todos os componentes da máquina.
Não raro, é o componente mais complexo (e caro) de um computador.
A busca das instruções contidas em memória é realizada pela Unidade de Controle,
e o cálculo propriamente dito (decodificação, interpretação) das instruções é realizada pela Unidade Lógica e Aritmética,
com o auxílio dos Registradores.
A velocidade de comunicação entre os componentes internos do processador (UC, ULA, registradores), e, ainda, a sua comunicação com a memória cache (vista mais adiante) é medida em ciclos por segundo. Um ciclo por segundo é um Hertz, e esta é a unidade de medida de velocidade de um processador. Ex: Processador Intel i7, 3.7Ghz.
Os processadores RISC – Reduced Instruction Set Computer trabalham com um conjunto muito pequeno de instruções. Como consequência, os programadores possuem mais trabalho para desenvolver os seus programas, pois precisam combinar as instruções simples para realizar tarefas complexas.
Os processadores CISC – Complex Instruction Set Computer, por sua vez, possuem um conjunto complexo de instruções guardado em seu interior. Como consequência, o trabalho do programador é facilitado, pois já existem instruções mais complexas para realizar algumas tarefas.
Na prática, os processadores modernos utilizam um “misto” de ambas as filosofias, o chamado RCISC. Os processadores considerados RISC utilizam algumas instruções complexas, bem como os processadores CISC utilizam algumas instruções reduzidas.
Com uma palavra de 32 bits, operando em binário, implica em “enxergar” memórias de tamanho até 2³², ou seja, 4GB (Gigabytes) de RAM! Com o avançar das configurações dos computadores, percebeu-se que manter a palavra de 32bits seria insustentável no longo prazo.
Por isso, surgiu a arquitetura x64, capaz de lidar com palavras de 64bits. Além de resolver, por ora, o problema de memória [64 bits permitem trabalhar com até 16TB (Terabytes) de RAM, em tese], palavras mais extensas aumentam o poder de cálculo do processador. Por isso, sistemas operacionais e aplicativos mais novos, para desktops, notebooks e celulares, estão migrando para os 64 bits.
E, não custa destacar, arquiteturas de hardware de 64 bits são retrocompatíveis com software de 32 bits.