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C) - 2. Definições
a) Arquivo corrente ou de primeira idade – guarda documentos consultados com frequência, devido ao seu uso funcional/administrativo/jurídico (ligado à finalidade dos arquivos). Por isso dizemos que eles possuem valor primário.
b) Arquivo intermediário ou de segunda idade – guarda documentos que não são consultados mais com tanta frequência, e que aguardam a sua destinação final em depósito de armazenamento temporário, ou seja, se serão guardados permanentemente ou se serão eliminados após determinado tempo. Também chamado de pré-arquivo, os documentos ficam alocados geralmente distantes dos escritórios de trabalho (local afastado). Apesar de menos consultados, quando houver necessidade precisam estar acessíveis para o administrador (órgão produtor). Ainda possuem valor primário.
Obs.: O prazo precaucional (precaução) dos conjuntos documentais deverá ser cumprido nos arquivos intermediários (pressupõe a garantia de direitos).
c) Arquivo permanente ou de terceira idade (os arquivos propriamente ditos) – guarda documentos que devem ser conservados definitivamente, por terem valor histórico ou documental (probatório e informativo) para o Estado e a sociedade. Tais documentos perderam todo o valor administrativo (vide esquema mnemônico no 2, abaixo):
Esquema mnemônico no 2
corrente → corre → tramita (consulta frequente)
intermediário → transitoriedade (consulta não frequente)
permanente → preservados sempre (matéria-prima da história)
Obs.: Segundo Marilena Leite Paes, as 3 idades são complementares. Cada uma delas “corresponde a uma maneira diferente de conservar e tratar os documentos e, consequentemente, uma organização adequada”.
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QUESTÃO LETRA C
a)Guardar os documentos com alto valor primário. ARQUIVO CORRENTE
b)Manter os documentos de valor histórico. ARQUIVO PERMANENTE
c)Arquivar transitoriamente os documentos. ARQUIVO INTERMEDIÁRIO
d)Microfilmar os documentos. FASE CORRENTE E PERMANENTE
e)Digitalizar os documentos. FASE CORRENTE E PERMANENTE
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GAB: C
Arquivo de 2ª idade ou intermediário: constituídos de documentos que deixaram de ser frenquentemento consultados, mas cujos órgãos que os receberam e os produziram podem ainda solicitá – los, para tratar de assuntos idênticos ou retomar um problema novamente focalizado. Não há necessidade de serem conservados próximos dos escritórios. A permanência dos documentos nesses arquivos é transitória. Por isso, são também chamados de “limbo” ou “purgatórios”.
Fonte: Blog da professora Célia Dias.