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ID
2269135
Banca
IDIB
Órgão
Prefeitura de Novo Gama - GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em casos de possível exposição ao vírus da raiva, são necessários alguns cuidados, além de confirmar a exposição. Sobre o assunto, aponte o item correto:

Alternativas
Comentários
  • a) O contato indireto, como a manipulação de utensílios potencialmente contaminados, é considerado acidente de risco e exigem esquema profilático contra a raiva humana

    (Atenção: o contato indireto, como a manipulação de utensílios potencialmente contaminados, a lambedura da pele íntegra e os acidentes com agulhas durante aplicação de vacina animal não são considerados acidentes de risco e não exigem tratamento profilático para raiva.)

     

     b) Ferimentos superficiais, com a presença ou não de sangue, são considerados acidentes graves

    (acidente leve)

     

     c) Em caso de possível exposição ao vírus da raiva, a limpeza do local é importante; não se deve lavar o ferimento em água corrente, sob o risco de espalhar o vírus e sim lavar o local com soro fisiológico ou polvidine. 

    (é imprescindível a limpeza do ferimento com água corrente abundante e sabão, ou outro detergente, pois essa conduta diminui o risco de infecção)

     

     d) Lambeduras de mucosas (no olho na boca ou nariz) são classificadas como acidentes graves.

  • Letra d-  a correta

  • Profilaxia pós-exposição: condutas em possíveis exposições ao vírus da raiva

    • É imprescindível a limpeza do ferimento com água corrente abundante e sabão, ou outro detergente, pois isso diminui, comprovadamente, o risco de infecção.

    - Realizar, o mais rápido possível, após a agressão, e repetir na unidade de saúde, independentemente do tempo transcorrido.

    - A limpeza deve ser cuidadosa, visando eliminar as sujidades sem agravar o ferimento; em seguida, devem ser utilizados antissépticos que inativem o vírus da raiva (como o livinilpirrolidona-

    -iodo, por exemplo, o polvidine ou gluconato de clorexidine ou álcool-iodado).

    • Os antissépticos deverão ser utilizados uma única vez, na primeira consulta, e, posteriormente,

    sempre que possível, a região deve ser lavada com solução fisiológica.

    • Não se recomenda a sutura dos ferimentos. Quando for absolutamente necessário, aproximar as

    bordas com pontos isolados. Havendo necessidade de aproximar as bordas, o soro antirrábico, se

    indicado, deverá ser infiltrado 1 hora antes da sutura.

    • Proceder à profilaxia do tétano segundo o esquema preconizado (caso o paciente não seja vacinado

    ou tenha sido submetido a esquema vacinal incompleto) e uso de antibióticos nos casos indicados,

    após avaliação médica. Para maiores informações, ver o Manual de Normas e Procedimentos para

    Vacinação (2014).

    • Nas aplicações seguintes da vacina, devem-se realizar cuidados gerais orientados pelo profissional

    de saúde, de acordo com a avaliação da lesão.

    • Utilizar a Ficha de Atendimento Antirrábico Humano para auxiliar na condução da anamnese.

    • Quando o diagnóstico laboratorial do animal agressor for negativo pela técnica de IFD, o esquema

    profilático do paciente, a critério médico, pode ser suspenso, aguardando-se o resultado da PB. Isso

    não se aplica para equídeos (cavalos, burros, jumentos), exceto nos casos em que os fragmentos

    encaminhados para diagnóstico destes animais tenham sido o tronco encefálico e a medula.

    Os acidentes causados por animais devem ser avaliados quanto aos aspectos a seguir:

    • Acidentes leves

    - Ferimentos superficiais, pouco extensos, geralmente únicos, em tronco e membros (exceto

    mãos, polpas digitais e planta dos pés); podem acontecer em decorrência de mordeduras ou

    arranhaduras causadas por unha ou dente;

    - lambedura de pele com lesões superficiais.

    • Acidentes graves

    - Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mão, polpa digital e/ou planta do pé;

    - ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em qualquer região do corpo;

    - lambeduras de mucosas;

    - lambeduras de pele onde já existe lesão grave;

    - ferimentos profundos causados por unhas de animais;

    - qualquer ferimento provocado por morcego.

    Os contatos indiretos, como a manipulação de utensílios potencialmente contaminados, a lambedura

    na pele íntegra e acidentes com agulhas durante a aplicação da vacina animal, não são considerados

    acidentes de risco e não exigem esquema profilático.