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ID
2272453
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Assinale a alternativa que identifca corretamente protocolos tipicamente de roteamento, ou seja, que são usados normalmente em roteadores:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

     

    RIP e OSPF - protolocos de roteamento.

     

    RDP - para utilizar o Microsoft Terminal Services.

     

    RTSP - transferência de dados em tempo real.

  • Gabarito A

    O RIP foi um dos primeiros protocolos de roteamento intra-AS da Internet e seu uso é bem difundido até hoje. Sua origem e seu nome podem ser traçados até a arquitetura XNS (Xerox Network Systems). A ampla disponibilidade do RIP se deve, em grande parte, à sua inclusão, em 1982, na versão do UNIX do Berkely Sofware distribution (BSD), que suportava TCP/IP. A versão 1 do RIP está definida na RFC 1058 e a versão 2, compatível com a versão 1, no RFC 1723 (HEDRICK, 1988).

    A principal diferença entre o RIP versão 1 e versão 2, é que um usa o modelo classfull e outro classless. Ou seja, a versão 1 não envia a máscara nas atualizações. Logo, tal método não pode ser usado em sub-redes, pois sem as máscaras, os roteadores vão classificar os endereços como classes de redes A, B e C. Já a versão 2 do RIP usa classless, ou seja, envia a máscara nas suas atualizações, com isso, sendo possível a utilização em sub-redes.

    O RIP é um protocolo de vetor de distâncias. Dessa forma, a versão especificada na RFC 1058 usa contagem de saltos como métrica de custo, isto é, cada enlace tem custo 1. No RIP, os custos são definidos desde um roteador de origem até uma sub-rede de destino. O termo salto, que é o número de sub-redes percorridas ao longo do caminho mais curto entre o roteador de origem e uma sub-rede de destino, é utilizado no RIP. Na Figura 9 mostra-se um S com seis sub-redes.

     

    No ano de 1988, a Internet Enginnering Task Force iniciou o trabalho em um protocolo de roteamento denominado de OSPFOpen Shortest Path First, que se tornou padrão em 1990. Após isso, fornecedores começaram a implementar em seus equipamentos (TANEMBAUM, 2003).

    O OSPF é classificado como um protocolo IGP. Isso significa que o mesmo distribui informações de roteamento entre roteadores pertencentes a um único sistema autônomo (MOY, 1998, p. 5).

    O OSPF, nos dias atuais, encontra-se na versão 2, em ampla utilização. Tal versão é especificada na RFC 2328. Uma versão 3 do mesmo também foi concebida, para utilização em equipamentos com IPV6 .

    O OSPF foi concebido como sucessor do RIP e como tal tem uma série de características avançadas. Em seu âmago, contudo, ele é um protocolo de estado de enlace que usa broadcasting de informação de estado de enlace e um algoritmo de menor custo dijkstra (KUROSE & ROSS, 2009, p. 294).

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Protocolo RIP
    •Ainda utilizado em redes pequenas
    •Rotas só são substituídas em caso de serem melhores
    •Passados 180 segundos sem anúncios de vizinhos, estes são considerados inativos
    •Descentralizado
    •Mesmo custo
    •Até 6 caminhos
    Protocolo OSPF
    •Métrica baseada em custo
    •Não há limite de saltos: melhor convergência
    •Proporção logarítmica ao número de enlace
    •Propaga apenas os custos para alcançar seus vizinhos
    •Alterações de rotas
    •Consome menos banda

  • protocolos de roteamento dinâmico: PIP E OSPF