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ID
2275615
Banca
IESES
Órgão
BAHIAGÁS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A concepção do tipo de estrutura de concreto depende, entre outras coisas, do local onde será instalada, se exposta a algum tipo de poluição, sujeitas a ataques químicos, águas contaminadas, redes de esgoto domésticos ou industriais, água do mar e até mesmo alguns tipos de solo. Isto implica na escolha dos materiais adequados, mais especificamente, do cimento a ser utilizado no concreto. Nesse aspecto, assinale a alternativa que corresponda ao tipo de cimento que deve ser especificado para estruturas para serem instaladas nos meios acima descritos.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a descrição dos locais acimas, conclui-se que o melhor cimento é o Resistente a sulfatos. 



    OBS: Não existe crase diante de palavras masculinas, muito menos no plural. A banca, às vezes, peca feio. 

     

    Vá e vença, que por vencido não os conheça!

  • Porém se tivesse o cimento CPIII era ele o aplicado!

  • Questão incorreta segundo o livro do Vicente Custódio. Por ordem de prioridade, nesses ambientes, dever-se-iam empregar cimento pozolânico, cimento com adição de escória e, somente depois, cimento resistente a sulfatos. O cimento com pozolana forma silicato de cálcio, insolúvel, que amplifica o potencial protetor do cimento a ambientes agressivos.

  • Gente essa banca só apresenta erro atrás de erro! péssima!

  • CP I, CP II, CP III, CP IV e CP V-ARI podem ser RS.

    Condições:

    a) Aluminato tricálcico no clínquer ≤ 8% + adições carbonáticas ≤ 5%.

    b) CP III: 60% ≤ escória granulada ≤ 70%.

    c) CP IV: 25% ≤ material pozolânico ≤ 40%.

    d) Possuir antecedentes em ensaios de longa duração + comprovação em obras RS.

    Complementando...

    Mecanismos de envelhecimento e deterioração

    Mecanismos preponderantes de deterioração relativos ao concreto

    1. Lixiviação: mecanismo responsável por dissolver carrear os compostos hidratados da pasta de cimento por ação de águas purascarbônicas agressivasácidas outras. Para prevenir sua ocorrência recomenda-se restringir a fissuração, de forma a minimizar a infiltração de água, e proteger as superfícies expostas com produtos específicos, como os hidrófugos.

    2. Expansão por sulfato: expansão por ação de águas ou solos que contenham ou estejam contaminados com sulfatos, dando origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento hidratado. A prevenção pode ser feita pelo uso de cimento RS.

    3. Reação álcali-agregado: expansão por ação das reações entre os álcalis do concreto agregados reativos. O projetista deve identificar no projeto o tipo de elemento estrutural e sua situação quanto à presença de água, bem como deve recomendar as medidas preventivas, quando necessárias.

    Mecanismos preponderantes de deterioração relativos à armadura

    1. Despassivação por carbonatação: ação do gás carbônico da atmosfera sobre o aço da armadura. As medidas preventivas consistem em dificultar o ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto. O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração minimizam este efeito, sendo recomendável um concreto de baixa porosidade.

    2. Despassivação por ação de cloretos: consiste na ruptura local da camada de passivação, causada por elevado teor de íon-cloro. As medidas preventivas consistem em dificultar o ingresso dos agentes agressivos ao interior do concreto. O cobrimento das armaduras e o controle da fissuração minimizam este efeito, sendo recomendável o uso de um concreto de pequena porosidade. O uso de cimento composto com adição de escória ou material pozolânico é também recomendável nestes casos.

    Mecanismos de deterioração da estrutura propriamente dita

    São todos aqueles relacionados às ações mecânicasmovimentações de origem térmicaimpactosações cíclicasretraçãofluência relaxação, bem como as diversas ações que atuam sobre a estrutura. Sua prevenção requer medidas específicas, que devem ser observadas em projeto, de acordo com normas. Alguns exemplos de medidas preventivas são:

    Barreiras protetoras em pilares (de viadutos pontes e outros) sujeitos a choques mecânicos;

    - Período de cura após a concretagem;

    Juntas de dilatação em estruturas sujeitas a variações volumétricas;

    Isolamentos isotérmicos, em casos específicos, para prevenir patologias devidas a variações térmicas.